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As explicações do Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) sobre as obras do Sistema Marrecas geraram questionamentos na sessão ordinária desta quinta-feira (04). O vereador Rodrigo Beltrão/PT ocupou a tribuna para comentar sobre a reunião de hoje, à tarde, da Comissão de Desenvolvimento Urbano da Casa, que contou com presença do diretor-presidente daquele órgão, Marcos Vinícius Caberlon. Para ele, esse encontro não impede uma futura audiência pública, para ampliar o debate.
O petista destacou ser necessário ouvir representantes das entidades que entraram na Justiça, contra o corte de araucárias, na barragem, no distrito de Vila Seca. Conforme técnicos do Samae, a poda é necessária para o alagamento da área. O imbróglio judicial impede a consolidação da barragem.
Beltrão voltou a questionar a posição de Caberlon, de que o processo de desapropriações, nas áreas do Marrecas, não precise de aval da Câmara. Sustentou que esse posicionamento não conta com aparo legal.
O parlamentar reconheceu, porém, a iniciativa da prefeitura, de trocar hidrômetros, como forma de conter perdas de água, em Caxias. O assunto havia sido tema de audiência pública de março, da Comissão de Legislação Participativa e Comunitária, presidida por ele.
A vereadora Ana Corso/PT também se declarou insatisfeita, com relação às colocações do diretor do Samae. As desapropriações avaliam o mínimo de R$ 6 mil e o máximo de R$ 8 mil, por hectare. Mas, em alguns casos, o valor médio do hectare teria chegado a R$ 25 mil, criticou. Ela pediu mais detalhamentos sobre o processo.
Na mesma linha, o vereador Guiovane Maria/PT disse entender que, além da questão das desapropriações, estão em jogo os valores de contratos celebrados pelo Samae, a seu ver, vultosos. Algumas informações enviadas para a Casa são inverídicas. Cabe aos vereadores investigarem mais, ponderou.