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A demolição de quatro casas no Altos da Maestra, ocorrida na última terça-feira, voltou à pauta na plenária desta quinta-feira (28). Integrante da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Segurança da Câmara, o vereador Mauro Pereira/PMDB informou ter acompanhado, juntamente com demais membros da comissão, os relatos de quatro moradores das residências atingidas.
Em complemento, a vereadora-presidente da Comissão de Direitos Humanos, Denise Pessôa/PT, afirmou que os depoimentos comprovaram a truculência da ação, que poderia ter sido conduzida de forma pacífica. A vereadora informou que os relatos serão encaminhados à Defensoria Pública do município.
Denise fez críticas ao que chamou de falta de sensibilidade da prefeitura, que recorreu da decisão judicial que determinava a reconstrução das casas, anunciada nesta quarta-feira (27).
A vereadora Geni Peteffi/PMDB, líder do governo na Casa, criticou tentativa da Comissão de Direitos Humanos, de fotografar a mobília das casas, localizada em depósito da prefeitura, chamando o ato de politicagem. Ao que Denise explicou que as próprias famílias solicitaram que os móveis fossem fotografados, para conferir o estado dos mesmos. As imagens, porém, não foram autorizadas.
Geni, por sua vez, garantiu que o valor referente ao aluguel de novos imóveis será disponibilizado pela prefeitura já na segunda-feira, e que a Fundação de Assistência Social está providenciando móveis para as famílias. Disse, ainda, que, num comparativo, o governo Sartori atuou mais na contenção do déficit habitacional do que o da administração popular.
A vereadora Ana Corso/PT rebateu Geni, afirmando que o governo atual tem à disposição programas e financiamentos federais, como o Minha Casa, Minha Vida, o que não existia durante a administração do PT. Segundo ela, houve politicagem por parte da situação de hoje quando era oposição na época do governo Pepe Vargas. Naquela oportunidade, ocorreu a demolição de uma casa que não tinha moradores, diferentemente da situação atual, comparou Ana.