A espera do pintor Paulo Roberto de Lima, 44 anos de idade, por atendimento médico, foi debatida pelos vereadores, na sessão ordinária nesta terça-feira (12). O cidadão teve de esperar, durante sete horas, no início desta semana, por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), fato que recebeu destaque do noticiário local.

Presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, o vereador Renato Oliveira/PCdoB trouxe o assunto ao plenário. Em tom de lamento, sinalizou ter percebido queda na qualidade do serviço oferecido pelo SAMU. Disse, ainda, que falta treinamento para que as equipes lidem com ocorrências desse tipo.

Ao criticar a precariedade da saúde no município, Daniel Guerra/PSDB sugeriu ao colega que peça explicações à secretária Maria do Rosário Antoniazzi. Em concordância, Rodrigo Beltrão/PT destacou que a saúde municipal deve ser assunto para o Ministério Público.

Por outro lado, a líder do governo na Casa, vereadora Geni Peteffi/PMDB, negou que a secretária da Saúde tenha qualquer responsabilidade sobre o caso envolvendo o SAMU. O vereador Mauro Pereira/PMDB ponderou que o fato do SAMU ser regido por legislação federal pode restringir o atendimento. Como exemplo, explicou que as ambulâncias do serviço circulam, apenas, pelo espaço urbano.