Voltar para a tela anterior.
A nota do prefeito José Ivo Sartori, em resposta à denúncia da vereadora Denise Pessôa/PT, de nepotismo na Fundação de Assistência Social (FAS), motivou novas críticas da petista. Ela havia trazido o assunto à tona, na plenária da última quinta-feira, quando disse que a empresa de informática de parente da presidente da FAS, Maria de Lurdes Fontana Grison, prestou serviços de informática ao órgão.
Na sessão ordinária desta terça-feira (12), a parlamentar cobrou análise mais detalhada do Executivo da questão. De acordo com Denise, a justificativa dada pelo prefeito deixaria a entender que a irregularidade poderia ser cometida por outros órgãos, desde que não causasse prejuízo ao tesouro municipal.
Para a vereadora, o caso de contratação de uma empresa de parentes, pela FAS, fere a Lei Orgânica Municipal e não existem justificativas para a irresponsabilidade com dinheiro público que, segundo ela, aconteceu no caso.
Em apoio a Denise, a vereadora Ana Corso/PT acredita que houve improbidade administrativa e, segundo ela, cabe ao Ministério Público julgar a ação. O vereador Rodrigo Beltrão/PT lembrou que, em valores como os gastos em assistência de informática pela FAS, não pode ocorrer contratação direta, mas, uma carta convite, com três orçamentos distintos.
A líder do governo, vereadora Geni Peteffi/PMDB, reiterou que o prefeito está averiguando o caso e que tomará as devidas providências caso a acusação se confirme.
Em concordância com Geni, o vereador Elói Frizzo/PSB complementou dizendo que a presidente da fundação terá de sanar a possível irregularidade. Frizzo, porém, alertou não ter observado má-fé, nesse caso. O vereador Mauro Pereira/PMDB também se manifestou em defesa do governo.