Voltar para a tela anterior.
A assembleia Municipal da Participação Popular Cidadã de Caxias do Sul, realizada ontem, na Câmara Municipal, teve repercussão durante a sessão ordinária desta terça-feira (12). O encontro, organizado pelo governo do Estado e pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento, objetivou eleger as prioridades em investimentos, em áreas básicas: habitação, saúde, educação, segurança pública, turismo, agricultura, ciência e tecnologia e infraestrutura e logística. As demandas serão candidatas a financiamento, com verba estadual, em 2012. O orçamento destinado ao município gira em torno de R$ 9 milhões.
O vereador Rodrigo Beltrão/PT, que abordou o assunto inicialmente, citou os projetos em educação, como as prioridades apontadas pelos participantes. O término da escola estadual do bairro Vila Ipê e a construção de outra escola, no Desvio Rizzo, foram reivindicados. A precariedade da segurança pública também mereceu ênfase.
Segundo Beltrão, o governo estadual demonstra sensibilidade frente às principais necessidades regionais. Sinalizou que os investimentos da atual administração municipal ao Orçamento Comunitário, neste ano, chegam a R$ 12 milhões. Estimou que, em 2004, durante a administração popular, o valor chegou a R$ 50 milhões.
O vereador Gustavo Toigo/PDT referiu o caráter suplementar do orçamentário participativo, na responsabilidade do Estado, em responder por questões básicas, como a segurança pública. Citou, como exemplo, a carência de efetivo policial no município, o que não se resolveria por meio de verba participativa.
Para Moisés Paese/PDT, é preciso atenção às obras já escolhidas por meio da participação popular, mas que não foram executadas. Lembrou a cobertura da escola estadual Rachel Grazziotin, obtida em assembleia, ainda no ano de 2011, que não saiu do papel.
Em concordância, o vereador Renato Oliveira/PCdoB considerou que obras como o equipamento da escola do Vila Ipê, a ampliação do Hospital Geral e a construção de trevo para acesso a Flores da Cunha, referidas na assembleia desta segunda, não devem passar por orçamento participativo, mas receber espaço na peça orçamentária estadual.