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A escolha do distrito caxiense de Vila Oliva para sediar o novo aeroporto regional de cargas foi comemorada na sessão ordinária desta quinta-feira (19). O governador Tarso Genro fez o anúncio hoje, em Brasília, em audiência pública que contou com representantes de 20 municípios da Serra, incluindo Caxias do Sul. A Secretaria Nacional de Aviação Civil, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado também participaram.
De acordo com o vereador Vinicius Ribeiro/PDT, a interferência de Caxias e da própria Câmara Municipal para a escolha de Vila Oliva sempre foi orientada pela viabilidade técnica da região, deixando questões políticas em segundo plano. Lembrou o estudo técnico mais recente, apresentado na audiência desta quinta-feira e que reafirmou o local como o mais indicado para a obra. Ainda segundo o parlamentar, será possível planejar o crescimento do município, e agir antecipadamente no impacto de uma obra desse porte na região.
O vereador Guiovane Maria/PT relatou que, durante a tarde, conversou com o colega Elói Frizzo/PSB, que representou a Câmara na audiência. O petista referiu que o município vai arcar com as desapropriações da área, em torno de 400 hectares. Para ele, Caxias tem condições de assumir esse custeio.
Na sequência, o vereador Renato Oliveira/PCdoB também considerou acertada a decisão do governo estadual. O petista Rodrigo Beltrão elogiou a postura de Tarso, de abrir a discussão para outros setores da administração. O progressista Arlindo Bandeira mostrou-se satisfeito pelo desfecho do debate.
A líder do governo municipal, vereadora Geni Peteffi/PMDB, informou que, nesta sexta-feira, o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Beto Albuquerque, estará em Caxias, na Câmara de Indústria, Comércio e Serviços, para detalhar o parecer técnico.
Enquanto isso, o vereador Ari Dallegrave/PMDB salientou que, com a escolha, inicia-se a etapa mais difícil, a construção do aeroporto. O desejo do vereador Alaor de Oliveira/PCdoB é de que a obra seja concluída com agilidade, sem interrupções.
Para Moisés Paese/PDT, o Estado não fez nada além de decidir pelo óbvio, já que, a seu ver, não haveria outros locais capazes oferecer as mesmas condições. Óbvio que demorou para se concretizar, na opinião de Mauro Pereira/PMDB, que sugeriu aproveitar a vinda de Beto Albuquerque, para tratar das obras de maior urgência para a cidade.