Após ser contatada por moradores, a vereadora Estela Balardin/PT expôs a precariedade dos serviços terceirizados e a situação da Unidade Básico de Saúde (UBS) do Bairro Campos da Serra. A parlamentar usou o espaço na tribuna, na sessão ordinária desta terça-feira (18/05), para reivindicar salários de merendeiras e ressaltar a importância dos profissionais da saúde para a comunidade.

A petista afirmou que a Prefeitura está repassando o dinheiro para a empresa terceirizada, mas o salário não chega às trabalhadoras responsáveis pela refeição das crianças e adolescentes nas escolas, conhecidas popularmente como merendeiras. Estela ainda disse que o repasse é seletivo, já que, segundo ela, algumas funcionárias recebem; outras não.

Além disso, a vereadora destacou o papel das trabalhadoras para os alunos, haja vista que, graças a elas, muitas crianças recebem sua única refeição do dia. Atentou, porém, que essas mulheres são necessárias nas suas casas também, sendo, muitas vezes, as provedoras de seus lares e, em alguns casos, mãe sozinha.

A petista ressaltou que a situação acaba prejudicando as escolas também, já que a falta de repasse de vale-transporte, assim como a do salário, faz com que as trabalhadoras não consigam chegar até os locais de serviço. Salientou o papel da contratante, a Prefeitura, em fiscalizar a situação das suas contratadas. Incentivou a reivindicação de direitos.

Líder do governo municipal na Casa, o vereador Olmir Cadore/PSDB contou que a empresa responsável pelo repasse do dinheiro já foi notificada. Acrescentou que uma reunião está marcada para discutir a situação.

Como segundo tema, no próprio grande expediente de hoje, a vereadora Estela evidenciou a situação da UBS do Bairro Campos da Serra, a qual, na ótica dela, passa por um desmonte e perda de profissionais. Declarou que as condições, na unidade, fazem com que os moradores fiquem desamparados. Lembra que, muitas vezes, o local e os profissionais são um amparo para a comunidade.

A vereadora Denise Pessôa/PT parabenizou a colega de partido e lamentou que a situação não fosse isolada. Afirmou que a unidade do Bairro São Caetano também passa por algo parecido, mesmo atendendo dois bairros ao mesmo tempo, pois a unidade também supre o Alvorada. Alertou para que cada comunidade consiga ter, na sua UBS, um ponto de referência.