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Denise Pessôa defende medidas para a redução da mobilidade em Caxias

A parlamentar destaca que a diminuição da circulação de pessoas irá provocar a queda no número de casos da Covid-19


Discutir medidas para a redução de mobilidade, em Caxias do Sul, em decorrência dos altos índices de infecção e óbitos pela Covid-19, foi o foco do grande expediente da vereadora Denise Pessôa/PT, na sessão ordinária desta quinta-feira (16/03). Segundo a parlamentar, a cidade está passando por uma das piores fases, com a possibilidade de as unidades de pronto atendimentos (UPAs) não mais poderem aceitar mais pacientes, por insuficiência de leitos e profissionais.

Para auxiliar na discussão da pauta, a parlamentar apresentou gráficos do Google, os quais mostram a evolução da mobilidade em Caxias do Sul, durante a pandemia. Denise explicou que os dados são obtidos através dos celulares, conforme a movimentação das pessoas em determinados locais.

De acordo com o gráfico, de fevereiro até a primeira quinzena de março, a movimentação, em parques, comércio e locais de trabalho, teve uma queda e, consequentemente, no transporte público também. Entretanto, a circulação em mercados e farmácias atingiu aumento, assim como a concentração de pessoas em residências. Conforme a vereadora, isso acontece porque muitas famílias fazem visitas a parentes e amigos.

Apesar da diminuição na movimentação em certos locais, os gráficos dos hospitais da cidade não apresentam queda. “Esse gráfico nos mostra que essas medidas deram algum resultado, mas a população, em geral, ainda não teve a consciência de que precisa ficar em casa”, declarou.

Para reforçar sua opinião, Denise citou que estudos científicos ao redor do mundo comprovam que a mobilidade influencia na taxa de propagação do vírus. A vereadora mostrou gráficos de países, como Alemanha, Itália, Portugal e Reino Unido, os quais confirmam que os índices de novas infecções e mortes foram reduzidos apenas em momentos de lockdown (isolamento total que impede a circulação de pessoas e cargas). Para ela, só depois de uma grande queda nos casos, é possível pensar na liberação das atividades.

Denise reforçou que o Estado precisa trabalhar políticas de contenção, seja através de campanhas de conscientização para a população ou por meio de mais restrições de circulação. Na ótica da parlamentar, há uma intenção do presidente da república, Jair Bolsonaro, de que as pessoas não permaneçam em casa. Segundo ela, é necessário que o governo federal restabeleça o auxílio emergencial, com o valor mínimo de R$ 600,00, como em 2020.

Durante a plenária, os vereadores Elisandro Fiuza/Republicanos e Estela Balardin/PT compartilharam das preocupações de Denise. Enquanto isso, o vereador Sandro Fantinel/PATRIOTA trouxe o exemplo da Itália, onde os cidadãos precisam comprovar suas saídas, para não serem multados. Para ele, essa medida tem gerado resultados efetivos na queda dos números da Covid-19, naquele país.

16/03/2021 - 11:53
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Fábio Rausch - MTE 13.707
Redator(a): Letícia Kreling

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