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Discutida a criação do Prêmio Ícone Dilva Conte de Cultura

De iniciativa do vereador Gustavo Toigo e outros 20 parlamentares, o projeto prevê uma entrega a cada dois anos


A criação do Prêmio Ícone Dilva Conte de Cultura foi discutida na sessão ordinária desta quinta-feira (14/05). Idealizado pelo vereador Gustavo Toigo/PDT e outros 20 parlamentares da Casa, o projeto de decreto legislativo 3/2020 seria outorgado pela Câmara Municipal de Caxias do Sul, a cada dois anos, em anos pares, e contemplaria personalidades, de caráter físico ou jurídico, como reconhecimento em atividades artísticas e culturais. O texto retornará à pauta, para segunda discussão e votação.

Conforme a proposta, a distinção será conferida para até três profissionais, empresas ou entidades atuantes na cultura, em sessão solene, no dia 17 de agosto ou em sessão imediatamente posterior à data. Entre os cidadãos homenageados, será escolhida, no mínimo, uma mulher.

O prêmio consistirá em diploma, com o nome do homenageado, e medalha, com a cunhagem da efígie de Dilva Conte e a descrição do prêmio, na forma circular, apoiada sobre a réplica de um livro. No verso da imagem circular, constará o símbolo da Câmara Municipal de Caxias do Sul.

Será designada uma comissão para escolher os agraciados, com cinco membros: representantes da Secretaria da Cultura (1), Universidade de Caxias do Sul (1), vereador indicado pela Comissão de Educação (1), vereador representando a Câmara Municipal (1), contemplando, se possível, a presença de, no mínimo, uma vereadora. A escolha dos vereadores representantes, na comissão, será em comum acordo com as bancadas partidárias da Casa.

Os nomes dos cidadãos, escolhidos pela comissão, deverão ser encaminhados à Mesa Diretora da Casa até a primeira quinzena do mês de julho do ano da concessão do prêmio. Em seguida, irão para o referendo do plenário.

Conforme o projeto, Dilva Slomp Conte, caxiense nascida em Forqueta, em 25 de março de 1931, foi uma escultora que, tardiamente, descobriu o seu talento. Isso porque, em 1995, aos 64 anos, decidiu se matricular na Universidade da Terceira Idade, junto à Universidade de Caxias do Sul (UCS), como forma de terapia ocupacional. Ingressou nos cursos de História da Arte e Escultura. Após dois semestres, optou por fazer só escultura, seguindo o estudo durante sete semestres.

De início, Dilva frequentou o Ateliê da Professora Mayta Pasa de Artes Plásticas da UCS. Fez curso com Xico Stockinger. Realizou mais de 80 esculturas. Executou diversas obras públicas, como os bustos de “Felipe e Amália Chesini”, na Vila Rica, em Garibaldi (1999); “Acolhida”, obra comemorativa aos 90 anos de fundação do Hospital Pompéia, em Caxias do Sul (2001); “Memorial Irmãos Bertussi”, feito em bronze, em Criúva (2008); “Paulina Moreto”, obra comemorativa aos 100 anos de fundação do Hospital Pompéia (2011); “Joaquim Slomp”, busto em bronze, na Praça Joaquim Slomp, em Forqueta (2012); “Os Anjos”, em bronze, na Igreja São Pelegrino, em Caxias do Sul (2014); “Beatrice”, em bronze, na Praça Dante Alighieri, em Caxias do Sul (2016); “Primo Slomp”, em bronze, no Museu do Vinho, em Forqueta (2018); “Anjo Samuel”, em bronze, no Largo Fábio Formolo (2018). Também publicou o livro “Pátina do Tempo”, pela Editora Buqui, entre outras obras catalogadas.

14/05/2020 - 17:04
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Fábio Rausch - MTE 13.707

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