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Secretário da Saúde cogita uso obrigatório de máscaras durante live do Legislativo caxiense

Em atividade, na Câmara Municipal, Jorge Castro reiterou que o isolamento social funciona


Tornar obrigatório o uso de máscaras de proteção, em Caxias do Sul, foi uma regra cogitada pelo secretário municipal da Saúde, Jorge Olavo Hahn Castro, durante live da Comissão de Saúde e Meio Ambiente, realizada na manhã desta quarta-feira (15/04), direto da sala das comissões do Legislativo caxiense. Para esclarecer a população sobre medidas relacionadas ao novo Coronavírus (Covid-19), a transmissão ao vivo durou 1h44min e alcançou mais de 2.800 visualizações só no Facebook, além do YouTube e da própria TV Câmara (canal 16 da NET). A condução dos trabalhos coube ao vereador Rafael Bueno/PDT, presidente da comissão.

Castro reiterou que o isolamento social funciona, pois achata a curva de contágio. Mesmo assim, admitiu não ser possível manter todo mundo em casa sempre, devido às consequências econômicas à população. Defendeu um equilíbrio com as normas sanitárias.

O secretário e a médica infectologista Andréa Dal Bó, que dirige as Vigilâncias municipais, com técnicos da pasta, responderam a 41 questionamentos, enviados à comissão por cidadãos em geral e pelos vereadores Alberto Meneguzzi/PSB, Denise Pessôa/PT, Edson da Rosa/PP, Felipe Gremelmaier/MDB, Paula Ioris/PSDB, Renato Oliveira/PCdoB e Tatiane Frizzo/PSDB. Também esclareceram dúvidas de quem interagiu com a live, a partir de comentários, em tempo real.

O chefe da Saúde se manifestou à luz do boletim epidemiológico da secretaria, divulgado no último domingo. Conforme o balanço, em Caxias, a taxa de incidência positiva ao Covid-19 é de 6,7 casos para cada faixa de 100.000 habitantes. A margem se encontra acima do Rio Grande do Sul (5,4) e do Brasil (5,7).

De acordo com o secretário, há equipamentos de proteção individual (EPIs) suficientes e apropriados aos profissionais envolvidos no controle da pandemia viral. Afirmou que alguma dificuldade de acesso ao material pode ser devido à logística. Alertou que não existe orientação para as unidades básicas de saúde (UBSs) só atenderem pacientes com suspeita de Covid-19. Sustentou que todos que procurarem atendimento o terão.

Segundo Castro, hoje, para o Covid-19, apenas são testados profissionais da saúde sintomáticos (febre, tosse, cefaleia, dor de garganta, etc.). Informou que o método utilizado é o PCR (proteína C reativa), do Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (Lacen/RS).

A diretora das Vigilâncias comentou sobre estudos de verificação, em domicílios da cidade, desenvolvidos por estudantes de Medicina, da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Enfatizou que, até o momento, não houve teste positivo nas residências. Garantiu, ainda, que serão cumpridas as metas de vacinação contra a Gripe A (H1N1).

Pelo governo do Estado, Caxias está declarada em estágio de transmissão comunitária do Covid-19. Dados da Secretaria da Saúde indicam que o município conta com 99 leitos instalados de unidade de terapia intensiva (UTI), dos quais 34 pertencem ao Sistema Único de Saúde (SUS) e 65 à iniciativa privada.

Para enfrentar a pandemia, a pasta considera dez novos leitos do Hospital Geral (HG), previsão de outros dez do Hospital Pompéia e cinco do Hospital Virvi Ramos. A última instituição hospitalar possui estratégia de hospital de campanha, se for necessário, em custo estimado de R$ 700 mil por mês, para cobrir profissionais, equipamentos e medicamentos.

Além do vereador-presidente Rafael Bueno/PDT, integram a Comissão de Saúde e Meio Ambiente os vereadores Alberto Meneguzzi/PSB, Gladis Frizzo/MDB, Renato Oliveira/PCdoB e Tatiane Frizzo/PSDB.

15/04/2020 - 16:32
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Fábio Rausch - MTE 13.707

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