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O objetivo da proposta é o de homenagear o Africanismo pela contribuição na formação do povo brasileiro e valorizar a história e a cultura africana como fortes elementos na construção do país. A data escolhida para celebração, 28 de maio, marca a morte do Príncipe Custódio, africano que foi exilado por determinação da Inglaterra.
Autor do projeto, o vereador Rafael Bueno/PDT explicou sobre a representatividade dessa população e das religiões de origem africana. No seu entendimento, a aprovação da proposta vai propiciar debates acerca do papel do negro na formação da identidade cultural e da miscigenação do povo brasileiro.
Renato Nunes/PR declarou que a proposição é justa e garante que cada um tenha seu espaço garantido por lei e reconheceu a contribuição do negro para a formação do estado e do país. Já Arlindo Bandeira/PP defendeu a igualdade de tratamento para todos.
Professor de História, o vereador Paulo Périco/MDB abordou as circunstâncias que levaram os africanos a imigrarem para o Brasil. Explicou que eles saíram de um contexto humilde, mas digno, para uma realidade social racista e de escravidão, onde eram tratados como animais. Périco frisou que sem às contribuições dos negros, o país não teria avançado como produtor e exportador e nem se desenvolvido economicamente.
Acerca da matéria, o emedebista destacou a sua importância para que a comunidade caxiense reflita sobre sua história e valorize as heranças africanas herdades até hoje.
Denise Pessôa/PT recordou que os 300 anos de escravidão no Brasil e os quase 4 milhões de escravos mortos. Citou que a nossa sociedade ainda herda ideais racistas daquele período, por exemplo, segregando religiões afro e tratando desdém a presença de negros em diversos setores da sociedade.
A petista reforçou que ainda há muito a se avançar nesses debates e que a proposta do Dia do Africanismo tende a reforçar a representatividade de uma população historicamente oprimida e marginalizada.