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Na sessão ordinária desta quinta-feira (07/11), o vereador Velocino Uez/PDT voltou a criticar o fechamento da Escola Municipal Arlinda Lauer Manfro, localizada na 4ª Légua, em Galópolis. O parlamentar cobra ações concretas da prefeitura desde o último mês de junho.
Segundo o parlamentar, a comunidade se colocou à disposição para auxiliar nas reformas da instituição. Novamente Velocino destacou que seriam gastos aproximadamente R$ 32 mil para que a escola ficasse em condições de receber os estudantes.
O vereador ressaltou que o novo local onde as crianças estão tendo aula, um ginásio em Galópolis, é insalubre e oferece riscos para a saúde dos estudantes. Afirmou que o município investiu cerca de R$ 30 mil para adequar o espaço e contou que o custo com transporte aumentou e os estudantes desembarcam mais de 100 metros longe do prédio.
Em aparte, Paulo Périco/MDB solicitou que a Comissão de Educação faça uma nova visita à escola e encaminhe à Secretaria Municipal da Educação (SMED) pedido para rever a mudança. No mesmo sentido, Adiló Didomenico/PTB sugeriu que a comissão faça uma nova diligência ao Ministério Público.
O presidente da Comissão de Educação, vereador Edson da Rosa/MDB afirmou que o Conselho Municipal de Educação e o Ministério Público já estiveram no local. Ambos deram parecer contrário, porém o juiz manifestou-se favorável às mudanças.
Para Velocino Uez, o atual governo não tem bom senso. Ele destacou que a comunidade está representada no Legislativo e a voz não será silenciada. Kiko Girardi/PSD classificou como compreensível a revolta do pedetista e lembrou que o Executivo marca reuniões com a população, porém não escuta as pessoas.
Arlindo Bandeira/PP lembrou que na época de campanha Daniel Guerra/Republicanos comentava ser um absurdo um prefeito não atender as reivindicações da população. Rafael Bueno/PDT contribuiu afirmando que a Arlinda Manfro é um símbolo de resistência dos alunos.
Para finalizar, o vereador Velocino reiterou que a comunidade está atenta e mobilizada. Ainda mostrou-se preocupado, pois são 70 estudantes frequentando um local insalubre.