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O possível fim do policiamento comunitário foi o tema do grande expediente do vereador Alberto Meneguzzi/PSB, na sessão desta quarta-feira (23/10). Ele recordou que o assunto foi abordado em audiência pública promovida pela Comissão de Segurança Pública e Proteção Social (CSPPS), na última segunda-feira (21/10).
O parlamentar repercutiu o pronunciamento do comandante do 12º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tenente-coronel Jorge Emerson Ribas, em que ele revela que não há previsão para renovar o convênio com a prefeitura, que se encerra em dezembro. Ele aponta que a segurança pública municipal está deixando a desejar, pois, no seu entendimento, não há interesse e vontade política por parte do Executivo.
A utilização do antigo prédio do Sistema Nacional de Aprendizagem Profissional (Senai) José Gazola pelo Batalhão de Choque foi contestada por Meneguzzi. De acordo com o socialista, a vinda de 110 desses policiais ocorreu sem solicitação ou audiências para debater sua necessidade. O vereador ainda relatou que o BPM tem perdido efetivo, viaturas e equipamentos.
Meneguzzi defendeu que, apesar de ser repetitivo, o assunto do policiamento comunitário é de muita relevância. Por fim, lamentou a ausência de representante da SMSPPS na audiência.
Presidente da CSPPS, Paula Ioris/PSDB questionou o que o município vem fazendo em relação ao tema. Defendeu que a vinda do batalhão de choque foi positiva para o combate ao crime organizado, mas propôs uma visita ao grupo para entender melhor seu papel na comunidade.