O Legislativo caxiense foi informado pelo prefeito municipal, Daniel Guerra, que ele não virá à Câmara prestar esclarecimentos sobre a Administração. O chefe do Executivo enviou o ofício (documento Poder Executivo 392/2019) ao Parlamento, com o comunicado, no início da tarde da última terça-feira (15/10). O convite formal havia sido aprovado na sessão ordinária de 3 de outubro passado, a partir do requerimento 149/2019, assinado pelos vereadores Rodrigo Beltrão/PT, Alceu Thomé/PTB e Velocino Uez/PDT. O convite está previsto na Lei Orgânica e no Regimento Interno da Casa.

Os autores organizaram uma série de tópicos, com questionamentos. Constam objetivos e resultados das viagens de representação oficial, feitas em 2019; o porquê de não levar quadros técnicos das secretarias, e sim o irmão, chefe de Gabinete e vereador licenciado, Chico Guerra; sem vice-prefeito, quem assume na ausência do prefeito.

O requerimento indaga a justificativa para não liberar atividades de órgãos diversos, em espaços públicos, como a Praça Dante Alighieri, e medidas para minimizar problemas na saúde, a partir do atraso nas obras da UPA Central 24 Horas, fechada desde 17 de outubro de 2018. Pede a previsão para início de funcionamento dessa unidade de pronto atendimento. Solicita acerca de medidas para que não ocorram problemas como os da UPA da Zona Norte, a partir da chamada gestão compartilhada.

Os vereadores abordaram a nomeação de parentes do prefeito e de secretários, para cargos na Administração Municipal. Questionaram se a medida representaria um descarte da tese, de seleção por currículos, para a nomeação de cargos de chefia, na Administração, mediante critérios técnicos. Perguntaram o porquê da insistência na prática do nepotismo e se o prefeito adotará ações para coibi-lo.