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A realidade da saúde em Caxias do Sul pautou o grande expediente do vereador Rafael Bueno/PDT, na sessão desta quarta-feira (02/10). Ele trouxe números preocupantes, adquiridos a partir de reunião promovida pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente (CMSA) da Câmara, com os diretores dos hospitais Pompéia e Virvi Ramos.
Da tribuna, Bueno revelou que 4.849 pessoas estão aguardando por cirurgias eletivas autorizadas. Outros 8 mil pacientes esperam por exames e, ainda, 37 mil reivindicam atendimento no Centro Especializado em Saúde (CES). O pedetista também citou que 367 mulheres estão na fila por cirurgias de mastologia e outras 248, por procedimentos ginecológicos.
O parlamentar ainda pontuou que 14 pacientes estão internados nos hospitais Geral, Pompéia e Virvi Ramos, na espera por hemodiálise. Segundo Bueno, a prefeitura não fez novos convênios para prestar o serviço, que custaria R$ 160 mil/mês. Conforme relatou o pedetista, as três unidades hospitalares não estão conseguindo suprir suas demandas, devido à ausência de diálogo, de soluções e de repasses do Executivo.
Bueno também abordou os gastos com viagens do prefeito Daniel Guerra/Republicanos e do chefe de Gabinete, Chico Guerra, que, somados, ultrapassam R$ 200 mil. Esse valor, opina, poderia ser utilizado para reduzir as filas de espera por exames e cirurgias. O parlamentar avalia que o prefeito se comporta de forma negligente e que deveria se preocupar em trazer benefícios para a cidade.
A partir disso, o parlamentar defendeu que os vereadores se posicionem favoráveis à admissibilidade do pedido de impeachment de Guerra, que será votada na próxima semana.
Velocino Uez/PDT questionou os critérios da Unidade de Pronto de Atendimento (UPA), para avaliar a urgência médica dos pacientes. Já a vereadora Tatiane Frizzo/Solidariedade demonstrou preocupação pelo fato de Caxias do Sul ter apenas três prestadores de serviço de fisioterapia.
Alberto Meneguzzi/PSB mostrou-se impressionado com os dados apresentados por Bueno. Para ele, são informações que comprovam a inoperância da atual gestão com os serviços de saúde.