A decisão da Justiça, que determinou a desocupação imediata do prédio da Maesa por parte da Metalúrgica Metalcorte, foi o tema do grande expediente do vereador Adiló Didomenico/PTB, na sessão desta quinta-feira (1º/08). Ele repercutiu reunião realizada ontem, junto à empresa, que apresentou projeto e mapas para a construção de uma nova sede. Esse espaço seria subsidiado pela Monere Empresarial, que, além de assumir a administração, será responsável pelo aporte de recursos. 

O petebista demonstrou preocupação com o possível despejo da Metalcorte, que afetaria 250 empregos, levaria a empresa à falência e, ao mesmo tempo, não solucionaria o problema de desocupação da Maesa. De acordo com o vereador, a Maesa teria, hoje, apenas 30% do seu espaço ocupado.

Para Adiló, o prefeito Daniel Guerra/PRB não mede as consequências dos seus atos, que, na ótica do petebista, surgem como revanchismo contra desafetos políticos. O petebista se manifestou nesse sentido porque a desocupação da Metalcorte (antiga Voges) teria sido solicitada pela prefeitura caxiense.

Também presente na reunião com a Metalcorte, Felipe Gremelmaier/MDB denunciou que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego sequer ouviu a metalúrgica. Segundo o emedebista, a Metalcorte não apenas reconhece a área como pública, como também está empenhada em um plano de saída do pavilhão. Cobrou que o Executivo garanta os 250 empregos. Já Renato Oliveira/PCdoB pediu a colaboração do município.

Paula Ioris/PSDB ponderou que esses esclarecimentos trazidos ao plenário são importantes e sugeriu uma negociação e planejamento em que ambas as partes ganhem. Paulo Périco/MDB exaltou que o Legislativo está agindo para que a cidade mantenha suas empresas em funcionamento.

Através de imagens, no painel do plenário, Adiló Didomenico ainda abordou a falta de limpeza na região central da cidade.