Na sessão ordinária desta quarta-feira (03/07), o vereador Rafael Bueno/PDT ocupou a tribuna para criticar a situação em que se encontra a saúde pública de Caxias do Sul. Repercutiu o caso ocorrido nesta madrugada, em que uma mulher se acorrentou à porta da Unidade Básica de Saúde (UBS) de Ana Rech, em protesto pela falta de clínico geral.

O pedetista trouxe alguns dados que evidenciam recordes negativos do município, na área da saúde. Segundo Bueno, 5.046 pessoas estão na fila de espera por cirurgia, chamando atenção que, em janeiro de 2017, início da atual gestão, o número estava em 3.300 casos. A partir desses dados, pontuou que está sendo realizado um desmonte da saúde pública, em Caxias do Sul.

Na ótica de Bueno, a situação é ocasionada pela falta de diálogo do prefeito Daniel Guerra e da Secretaria da Saúde com a população, os médicos e os servidores. Cobrou a conclusão das obras do Hospital Geral de Caxias do Sul, que proporcionaria que 130 novos leitos fossem abertos, e a reabertura do Pronto Atendimento 24 horas.

O vereador Alceu Thomé/PTB definiu como surpreendente a situação relatada por Bueno. Ele esteve na UBS Ana Rech, nesta madrugada, e presenciou a cena da mulher acorrentada em frente à unidade.

A respeito desses episódios, o vereador Elói Frizzo/PSB pontuou que são situações que constrangem o poder público. Disse que os problemas, na saúde, são históricos no município. Alertou, porém, que gestões passadas fizeram esforços para minimizar os problemas.