Reconhecer as bancas de jornal e revistas, como patrimônio cultural de natureza imaterial do município, é o objetivo do vereador Elói Frizzo/PSB, que protocolará projeto de lei sobre o assunto, nesta terça-feira (23/04), no Legislativo caxiense. Na sessão ordinária da manhã de hoje, em plenário, o parlamentar fez anúncio. Também assinaram a proposta os vereadores Paulo Périco/MDB e Rafael Bueno/PDT. Eles querem evitar que o Executivo realize o fechamento dos locais. Encaminharão parecer ao Conselho de Patrimônio Histórico do Município.

O possível encerramento das atividades noturnas do Instituto de Previdência e Assistência Municipal (IPAM) também foi abordado por Frizzo. Ele repercutiu reunião da Comissão de Saúde e Meio Ambiente (CSMA) com a diretora executiva do instituto, Claudete Kremer Sott, onde foram expostas denúncias de servidores sobre ameaça de encerramento das atividades, demissões e assédio moral.

Na ótica do socialista, há perseguição às lideranças do movimento pela preservação do IPAM, defendendo que a farmácia é um patrimônio histórico e social da cidade. Sobre o possível fechamento noturno do instituto, Frizzo citou a lei 3.750/1991, que decreta seu funcionamento por 24 horas. Atentou para que o prefeito Daniel Guerra cumpra a lei ou então encaminhe um projeto de revogação ao Legislativo. Mesma linha foi a adotada pela vereadora Denise Pessôa/PT, que ressaltou a importância da Farmácia do IPAM para Caxias do Sul.

Os petebistas Adiló Didomenico e Alceu Thomé disseram não se mostrarem surpresos com as atitudes da Administração Municipal. Segundo eles, o Executivo tenta promover a desconstrução da cidade.

O vereador Alberto Meneguzzi/PSB disse que recebeu a garantia da diretora do instituto, de que não será enviado projeto de extinção, pelo município. Pontuou que foram apresentados, na reunião entre a Comissão de Saúde, presidida pelo vereador Renato Oliveira/PCdoB, e o IPAM, dados irreais por parte da diretora do instituto farmacêutico. Sustentou que o IPAM não dá prejuízos ao município.