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O vereador Rafael Bueno/PDT lamentou a decisão do secretário municipal da Cultura, Joelmir da Silva Neto, de negar o pedido do coletivo Abrace a Maesa de realizar uma atividade de cultura e lazer na praça interna da Metalcorte, empresa que ocupa uma área do complexo. As atividades não teriam interferência no prédio público e visariam a conscientizar a população sobre a Maesa e sua condição de patrimônio público que futuramente será ocupado por equipamentos de lazer e cultura, conforme acordo entre Estado e Município, seguindo a lei 14.617, de 8 de dezembro de 2014.
"Muito me estranha o fato de a PGM (Procuradoria Geral do Município) ter dado aval para o evento, desde que os organizadores cumprissem determinadas precauções, o que seria feito, por óbvio, e o secretário ter negado a realização de uma ação pacífica, sem oneração ao poder público e que traria benefícios à comunidade", destacou Bueno.
No despacho do secretário Joelmir enviado à Frente Parlamentar, ele salienta que "a Maesa ainda não recebeu o devido restauro das estruturas, havendo inclusive buracos no piso, o que oferece riscos à segurança".
O pedetista lembra que, no evento, não haveria transtornos, pelo contrário, a proposta era chamar a comunidade a um piquenique na pracinha interna da Maesa, na área da Metalcorte, onde há lago, animais e árvores e até uma nascente, entre outros atrativos. "As pessoas, grupos ou famílias organizariam seu piquenique e conheceriam uma parte da Maesa que está ocupada e preservada pela Metalcorte", disse o parlamentar.
O representante do Coletivo “A Maesa é Nossa”, Carlinhos Santos, também lamentou a decisão da Secretaria da Cultura:
"Em todas as suas atividades, a intenção do Abrace a Maesa é aproximar a comunidade de um espaço que é seu e pode acrescentar mais força à ideia de que cultura e cidadania andam juntas. Lamentamos que a secretaria da Cultura não some esforços nesse sentido".