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Felipe Gremelmaier critica medida provisória que retira recursos do Ministério do Esporte

O parlamentar reafirmou que deixar de investir em políticas do setor é postergar gastos com segurança


O vereador Felipe Gremelmaier/PMDB utilizou o espaço do grande expediente da sessão ordinária desta quinta-feira (14/06). Ele criticou a publicação da medida provisória 821 do governo federal, que retira R$ 500 milhões do Ministério do Esporte e das políticas públicas do segmento para, em tese, serem aplicados no recém-criado Ministério da Segurança Pública.

De acordo com o parlamentar, que disse ser contrário às medidas provisórias, deixar de investir em políticas públicas para o esporte é postergar gastos com a segurança dos brasileiros. O peemedebista sugeriu outras fontes de recursos, para a manutenção do Ministério da Segurança Pública, como os prêmios prescritos das loterias e o imposto de renda incidido. Segundo ele, mais de R$ 1 bilhão poderiam ser utilizados, sem precisar sacrificar o Ministério do Esporte.

Na oportunidade, Gremelmaier citou os programas financiados com recursos do Ministério do Esporte, em Caxias do Sul. Para ele, essa retirada de verba das políticas públicas do esporte não serão sentidas em curto prazo, mas, sim, em uma década.

O parlamentar salientou que a situação caótica é reflexo do chamado cobertor curto, pelo qual se retira recursos de uma área essencial para colocá-los em outra, também importante, e recordou, ainda, a necessidade da rediscussão do pacto federativo. “Parece que o governo está perdido, jogando para todo o lado. É uma pena. Quanto mais as pessoas praticarem esporte, menos estarão utilizando o nosso serviço de saúde e, consequentemente, muito menos na segurança”, sublinhou.

Os vereadores Paula Ioris/PSDB, Renato Oliveira/PCdoB e Ricardo Daneluz/PDT parabenizaram a pauta trazida por Gremelmaier. Enquanto a tucana concordou com a necessidade da nova discussão do pacto federativo, Renato recordou que a falta de investimento, no esporte, causará um estrago social de grandes proporções. Daneluz intitulou a medida provisória como desculpa. “Tirar um valor mínimo com grande retorno é inadmissível”, resumiu o pedetista.

14/06/2018 - 16:38
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Fábio Rausch - MTE 13.707
Redator(a): Felipe Michelon Padilha

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