A presidente da Associação de Moradores do Bairro (AMOB) Samuara/Jockey Clube, Carla Pacheco, fez uso da palavra, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (30/05), e pediu a atenção do Legislativo caxiense às demandas de regularização da localidade. No espaço quinzenal denominado Tribuna Livre, ela expressou a indignação das famílias que residem há mais de 20 anos na área, fazem o pagamento do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e não conseguem ter acesso à pavimentação dos acessos e demais serviços essenciais.

Durante 20 minutos, a comunitarista teceu críticas às diversas administrações municipais e também aos vereadores, pois, segundo ela, o poder público mostra inércia no trato com as demandas de diversas comunidades de Caxias do Sul. Na oportunidade, Carla salientou que a comunidade se sente abandonada pelos gestores e também pelo Ministério Público. “Todos temos escritura, mas não temos saneamento básico, porque não conseguimos utilizar a rede de esgoto. São aproximadamente 100 casas e 230 moradores em chácaras de 1.000 metros quadrados, por isso pedimos que vocês olhem por nós”, pediu.

Ela solicitou atenção às paradas de ônibus instaladas junto às rodovias, no seu caso, na ERS-122. De acordo com Carla, a escuridão dos pontos traz riscos à segurança e à integridade dos cidadãos, sobretudo dos moradores e estudantes do Campus 8 da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Finalizado o tempo, os líderes de diversas bancadas se manifestaram sobre a pauta.

O presidente da Comissão de Legislação Participativa e Comunitária (CLPC), Adiló Didomenico/PTB sugeriu, então, a realização de audiência pública, mediada pela Câmara Municipal, com a presença do Executivo e do Ministério Público, para que sejam dados os encaminhamentos legais. A proposta teve anuência dos vereadores que se posicionaram sobre o tema.