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O vereador Assis Melo/PcdoB conclamou, na sessão desta terça-feira (20), a comunidade para se mobilizar em torno da construção de passarela e da implantação de outras obras no trecho da BR-116 que corta o bairro Ana Rech. O objetivo da medida, segundo Assis, é facilitar o tráfego da população que trabalha nas empresas situadas junto às imediações da via. Alertou que, há cerca de dois anos, o governo federal liberou verba para a passarela. No entanto, até agora, não foi finalizado um projeto que resolva os problemas de congestionamento, disse. O pronunciamento repercutiu audiência pública desta segunda-feira (19), realizada no bairro São Cristóvão, que visou a construir soluções para o impasse.
Melo criticou a baixa presença de empresas àquela audiência. De acordo com ele, além dos empresários, outros entes federativos precisam participar do processo de reformulação da rodovia. O município não pode assumir responsabilidades que são da União, do Estado. Lembrou, ainda, que o esforço poderá contribuir para que a cidade consiga afirmar-se como sub-sede da Copa de 2014.
Na mesma linha, em aparte, o vereador Edio Elói Frizzo/PSB sustentou ser obrigação das empresas do entorno da BR-116 contribuírem para a concretização das obras. Na sequência, o parlamentar Mauro Pereira/PMDB afirmou que a Casa precisa solicitar audiência com o Ministério dos Transportes. Poderá significar uma busca de solução, salientou.
Outros três vereadores complementaram a discussão sobre as demandas do trecho da BR-116. Geni Peteffi/PMDB recordou que a aprovação da taxa de esgoto do município constitui exemplo de mobilização da Câmara, em prol de novos investimentos. Gustavo Luis Toigo/PDT exigiu participação do Estado e órgãos como Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos e Delegados do RS (Agergs), Ministério Público e Tribunal de Contas, a fim de viabilizar as obras. Enquanto isso, Vinicius De Tomasi Ribeiro/PDT reforçou que muitas das interferências do município caberiam ao Estado e à União. Conforme Ribeiro, a prefeitura ficou de passar às empresas o quanto vai precisar como contrapartida de recursos, para as ações na rodovia.