Durante a Sessão Ordinária desta terça-feira (27), o Vereador Rodrigo Beltrão/PT, falou sobre o assunto da greve dos médicos em Caxias do Sul. O Vereador voltou ao ano de 1997, quando o então Prefeito Pepe Vargas implantou a municipalização solidária da saúde. De acordo com o Vereador a partir disso o Município experimentou um forte crescimento na qualidade da saúde. O parâmetro que o povo tem que ter da saúde é da história que viveu. Beltrão mencionou que a partir de 2005 a saúde em Caxias começou a ter problemas. Hoje temos atendimentos que demoram em média um ano, e várias UBS estão sem pediatra, com essa greve vemos que existe um problema estrutural no governo, o povo não elegeu secretários, o povo elegeu o prefeito, o povo quer que que as UBS funcionem melhor, o clamor da população é mais saúde.

Ana Corso/PT disse que o Governo Federal cumpre com o que lhe cabe de repasse aos municípios, porém, o Estado não tem feito o mesmo. Também disse que a população não pode ser penalizada pela greve e pediu para que o Prefeito José Ivo Sartori não se omita e busque a solução para o problema. O atual Prefeito de Porto Alegre José Fortunatti reuniu o sindicato, discutiu e gestou uma proposta. É isso deve acontecer em Caxias.

Mauro Pereira/PMDB salientou a disposição dos Vereadores em auxiliar na solução da greve. O Presidente do Sindicato pode pedir que os médicos retomem suas atividades, pois a Casa terá o máximo interesse em respaldar a negociação. Temos que evitar que pessoas morram na fila de espera, ressaltou Mauro.

Renato Oliveira/PC do B, Presidente da Comissão de Saúde, elogiou a reunião, pois segundo ele a Câmara está tentando uma intermediação entre as partes, para que exista a solução do problema.

O Vereador Elói Frizzo/PSB, disse que a Câmara está lutando pelos interesses da população, mas mencionou que a negociação deve ter limites. Quando a proposta é impossível não tem como existir negociação.

Para o Vereador Moisés Paese/PDT, a proposta apresentada pelo sindicato é intransigente, é uma ofensa para o Município, enquanto a maioria das categorias não ganha nem 20% do que está sendo pedido.