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Da Tribuna, Renato Nunes/PRB comunicou que a Comissão Direitos Humanos determinou a realização de algumas Audiências Públicas para o 1º semestre. Dentre elas, a que acontece no dia 18 de março, onde será debatida a obrigatoriedade dos idosos de passar pela catraca nos ônibus.
Nunes comentou que tem recebido reclamações diárias de idosos sobre a determinação. Ressaltou a importância do debate na Câmara sobre o assunto.
Com a idade, dentre outros problemas, há a dificuldade de manter o equilíbrio. Muitos dos idosos que pegam ônibus têm problemas de saúde, e uma vez que se machucam, a recuperação é mais lenta do que em pessoas mais jovens.
Gustavo Toigo/PDT exaltou a preocupação da Comissão de Direitos Humanos com o assunto, bem como a realização da Audiência Pública. Lembrou o projeto de sua autoria, que retira essa obrigatoriedade. Reclamações de idosos são reiteradas diariamente. Essa medida é desnecessária até para registro de controle, já que essa necessidade é suprida pelo cartão magnético. Devemos defender o respeito ao idoso, como preconiza a lei.
Nunes questionou o porquê de não haver um sistema magnético já na porta dianteira do ônibus para os idosos.
Para Geni Peteffi/PMDB, é preciso cautela dos vereadores para que os idosos não sejam colocados numa situação discriminatória. Recebi queixas de muitos idosos que não gostam da maneira como estão sendo tratados nessa discussão, como se fossem aleijados. O debate menospreza a capacidade física que eles tem. Devemos cuidar para que essas pessoas não acabem se sentindo diminuídas ou incapazes.
Para Nunes, deve-se respeitar a escolha do idoso de passar ou não pela catraca. Porém, devemos pensar nos demais, que encontram dificuldades.
Mauro Pereira/PMDB comentou que, na central da empresa Visate, as pessoas que não têm condições físicas, quando justificadas, recebem uma autorização que as desobriga a ter que passar pela catraca.