Na sessão desta terça-feira (09), uma moção de autoria dos vereadores Assis Melo/PCdoB, Ana Corso/PT, Denise Pessôa/PT, Edio Elói Frizzo/PSB, Geni Peteffi/PMDB, Renato Nunes/PRB, Rodrigo Beltrão/PT e Renato Oliveira/PCdoB foi discutida pela Casa.

O documento era de repúdio às liminares da Justiça do Trabalho em ações de Interdito Proibitório contra o Sindicato dos Metalúrgicos.

Ana Corso/PT classifica a moção como justa e que dialoga com os interesses dos metalúrgicos. Enquanto era líder sindical, nunca foi utilizado Interdito Proibitório. Faço uma crítica a uma parcela ultrapassada do empresariado, que não está em sintonia com as leis trabalhistas, e não entendem a importância dos sindicatos.

Ari Dallegrave/PMDB expôs que, como advogado trabalhista, não pode votar a favor da medida, pois iria contra a Justiça do Trabalho, que estendeu a mão aos trabalhadores inúmeras vezes. Essa moção atinge a instituição do trabalho.

Segundo Mauro Pereira/PMDB, não se conhecem os trâmites de cada processo onde o Interdito Proibitório foi homologado pela Justiça. Nós temos de acreditar nas ações das instituições. Voto contra em respeito à Justiça do Trabalho.

Assis Melo/PCdoB disse que a decisão de alguns juízes trabalhistas é unilateral, pois não ouvem o sindicato. A questão aqui é a ameaça à liberdade de autonomia sindical. O Interdito Proibitório estimula isso.

Para Elói Frizzo/PSB, a moção não é contra o empresariado ou a Justiça, mas sim contra a utilização de um instrumento específico de forma errônea.