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Cassina repercute proposta de plebiscito sobre a reforma política

O parlamentar destaca que processos desse tipo geram altos custos à nação


O vereador Flavio Cassina/PTB criticou a proposta de criação de um plebiscito sobre a reforma política apresentada recentemente pela presidente Dilma Rousseff. Na sessão plenária desta quinta-feira (04/07), o parlamentar destacou que os temas contidos na proposição de nada resolveriam para sanar os problemas expostos pela comunidade. Entre os tópicos do projeto da presidente, Cassina citou: financiamento de campanha (se público ou privado), sistema eleitoral (distrital, proporcional ou misto), fim do voto secreto no Parlamento, fim da suplência no Senado e critério para coligações partidárias.

A crítica do parlamentar se sustenta, principalmente, nas despesas que um referendo ou um plebiscito gera ao país. Cassina pontuou que, no Brasil, já foram realizados diversos referendos. Lembrou do processo que aconteceu em 2005 e  que autorizou a comercialização de arma de fogo e munição em território nacional. De acordo com o petebista, esse referendo custou R$ 600 milhões ao país. Tal dinheiro, na opinião do vereador, poderia ter sido investido em áreas como saúde, educação e segurança.

Já conforme Felipe Gremelmaier/PMDB, os temas relacionados à reforma em questão devem ser debatidos, pois até o momento ninguém teve vontade de criar uma nova proposta para a política. "É preciso trabalhar o sistema eleitoral", defendeu Felipe.

Gustavo Toigo/PDT contribui com o debate afirmando que a população ocupa as ruas não somente pela reforma política, mas também por causa da insatisfação com a saúde, a educação e a segurança pública.

Na opinião de Daniel Guerra/PSDB, a reforma política está nas mãos da população. Na avaliação do parlamentar tucano, é necessário que o povo mostre sua força nas urnas, no dia das eleições.

Cassina informou ainda que, na tarde desta quinta-feira (04/07), protocolou uma moção de apoio ao projeto de lei do deputado estadual Vinicius Ribeiro, que objetiva a isenção de ICMS nas operações internas com óleo diesel utilizado na prestação de serviços de transporte público coletivo urbano. Para Cassina, essa questão precisa ser discutida prioritariamente na Assembleia gaúcha. "Seria de extrema relevância a desoneração do imposto em diversos outros componentes que integram o custo da passagem do transporte coletivo urbano, como autopeças, pneus, lubrificantes e materiais de limpeza", sugeriu.

04/07/2013 - 21:35
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


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