A desativação temporária do painel eletrônico do plenário da Câmara, iniciada na semana passada, teve repercussão na sessão ordinária desta terça-feira (07). Ex-presidente da Casa em 2011, o vereador Marcos Daneluz/PT relatou o processo de pesquisa que levou à aquisição do suporte ano passado, junto à Imply, de Santa Cruz do Sul, que venceu a licitação ao estabelecer o valor de R$ 179 mil, incluindo serviços de manutenção por ano. Afirmou que, no início do processo licitatório, os orçamentos superavam R$ 600 mil.

O petista rebateu críticas suscitadas por setores da imprensa, com relação à necessidade do painel para o Legislativo. Enfatizou que os problemas técnicos serão resolvidos e que o o Regimento Interno da Casa ainda precisa ser adequado a esse novo contexto.

A presidente deste ano, vereadora Geni Peteffi, afastou qualquer possibilidade de divergência entre as composições da Mesa deste ano com a do anterior. Garantiu que o diálogo entre os vereadores está auxiliando a resolver os problemas técnicos. Acrescentou que, na terça-feira da próxima semana, técnicos da empresa virão a Caxias, a fim de aperfeiçoar o painel eletrônico. Entre outras funções, o suporte registra votações, presenças em plenário, etc.

Membros da Mesa Diretora do ano passado, os vereadores Alaor de Oliveira/PMDB (secretário) e Vinicius Ribeiro/PDT (2º secretário) frisaram que a opção pela tecnologia digital, no trabalho legislativo, levou em conta a aprovação dos 17 parlamentares.