O Ecoponto, programa criado pela Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), em parceria com o Sindicato dos Representantes Comerciais de Caxias do Sul (Sirecom), para o descarte adequado de materiais volumosos em desuso, como móveis, eletrônicos e eletrodomésticos, foi tema de debate entre os vereadores, na sessão ordinária desta terça-feira (07). O vereador Pedro Incerti/PDT ocupou a tribuna para trazer o assunto à pauta. Explicou que o projeto se compromete em recolher os materiais e encaminhar para famílias carentes o que puder ser reaproveitado e destinar, adequadamente, os que não estiverem em condições de uso.

O pedetista lembrou que é muito comum encontrar esses tipos de materiais em rios, lagos e arroios, o que, conforme ele, acaba por causar problemas, como entupimentos de esgotos e alagamentos, além da poluição ambiental. O Ecoponto é um projeto inovador e uma maneira de minimizar esses incidentes, defendeu.

O peemedebistas Edson da Rosa e Felipe Gremelmaier apoiaram a ideia. Para Edson, o processo resulta em mudança na cultura da população, o que, a seu ver, pode acarretar alguma resistência. O vereador Francisco Spiandorello/PSDB disse ver, na proposta, uma forma para integrar a cidade.

Por outro lado, o vereador Marcos Daneluz/PT discordou que a proposta seja uma novidade em Caxias do Sul. Lembrou que, durante o governo da Frente Popular, houve o Bota-Fora, ação semelhante, com dias específicos para cada região disponibilizar os materiais volumosos que seriam coletados pela administração e destinados corretamente. Daneluz encontrou apoio no colega de bancada Rodrigo Beltrão/PT, que observou a necessita de aperfeiçoamento no quesito de funcionalidade do Ecoponto.