As críticas às novas formas de atendimento oftalmológico pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em Caxias do Sul, predominaram a manifestação do vereador Renato Oliveira/PCdoB, na sessão ordinária desta quinta-feira (24). Ele retomou os resultados da visita que a Comissão de Saúde e Meio Ambiente, da qual é presidente, fez às instalações. Os hospitais Geral e Virvi Ramos (Associação Cultural e Científica Virvi Ramos) substituíram o Instituto Gaúcho de Oftalmologia, nas prestações de serviços dessa modalidade.

O comunista questionou a justificativa da Secretaria da Saúde, de a duplicação da demanda de atendimentos teria forçado as alterações. Para ele, a sobrecarga e falta de qualidade, nos atendimentos, pioraram. Informou que, em média, cada médico atende 149 pessoas por dia. O vereador Guiovane Maria/PT concordou com o colega.

Embora tenha considerado suficiente a estrutura do Hospital Geral, para atender cerca de mil consultas por mês, a vereadora Ana Corso/PT, que também participou da visita de ontem, considerou exagerada a média de três mil atendimentos mensais, no Virvi Ramos. A petista demonstrou inconformismo com o fato de, no mesmo Virvi Ramos, cada consulta oftalmológica durar em torno de cinco minutos.

Por outro lado, o vereador Gustavo Toigo/PDT reiterou o que havia dito ontem. Para ele, os locais de atendimento são limpos e bem estruturados. Enfatizou que, no caso do Virvi Ramos, ocorrerá a contratação de novos médicos. Para o vereador Virgili Costa/PDT, a Secretaria da Saúde prestará os devidos esclarecimentos.