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Os candidatos à prefeitura de Caxias do Sul Adiló Didomenico/PSDB (da chapa Juntos por Caxias, Juntos no Rumo Certo) e Maurício Scalco/PL (da chapa O Futuro é Agora) ficaram frente a frente no debate que a TV Câmara Caxias promoveu, nesta quarta-feira (23/10), faltando quatro dias para o segundo turno das eleições municipais de 2024. O encontro também previa confronto entre os postulantes a vice de ambas as chapas, mas foi cancelado porque a vereadora Gladis Frizzo/PP, que compõe a dobradinha com Scalco, sofreu mal súbito nesta madrugada e se encontra internada no Hospital Pompéia. A mediação da iniciativa coube ao jornalista e servidor público da Casa Fábio Rausch, sob direção da coordenadora da TV Câmara, jornalista Rafaela Daros, e do relações-públicas Marcelo de Gregori, chefe da Assessoria de Comunicação.
Nos quatro blocos do debate, que durou duas horas, os candidatos puderam se apresentar, fazer perguntas com temas livres e outros sorteados e também responder a questionamentos feitos pela comunidade e gravados previamente. Foram diversos os temas abordados, como infraestrutura, gestão pública, inovação, saúde, educação, Festa da Uva, turismo, esporte, cultura, lazer, habitação, segurança, funcionalismo público, entre outros. Além de defenderem propostas de seus respectivos planos de governo, Adiló e Scalco fizeram algumas provocações entre si, questionando afirmações que ambos têm feito em horário eleitoral e no decorrer desta campanha de segundo turno.
Infraestrutura e gestão
As verbas federais destinadas ao Aeroporto de Vila Oliva pautaram a primeira pergunta do encontro, feita por Scalco, sobre eventual perda de recursos por parte do município. O liberal disse que a prefeitura teria perdido cerca de R$ 200 milhões do Fundo de Aviação, os quais seriam destinados à obra no distrito caxiense. Segundo o candidato, os cerca de R$ 170 milhões recentemente anunciados pelo Planalto seriam de origem orçamentária e não mais do Fundo de Aviação. “Ninguém perdeu nada. Viemos fazendo as renovações necessárias. Não temos culpa se o governo federal mudou a rubrica e não adianta o senhor tentar mentir para os moradores. Os recursos sempre estiveram garantidos”, rebateu Adiló, que, em seguida, lançou seu questionamento ao adversário.
O candidato tucano, que busca a reeleição, indagou ao liberal quais secretarias pretende fechar, conforme teria dito em campanha. “Primeiro, vamos pegar as que têm mais CCs (cargos em comissão). Vamos fazer uma reestruturação porque seu governo não é eficiente, as secretarias não se conversam. A população deveria ter tudo na palma da mão, por aplicativo. Há o agendamento de consultas por telefone, mas a pessoa fica duas horas para ser atendida”, respondeu Scalco.
Educação e saúde
Em áreas como educação e saúde, os prefeituráveis lançaram críticas um contra o outro e, também, detalharam algumas proposições. Adiló informou que quatro unidades básicas de saúde (UBS) se encontram em processo de licitação e que prevê uma unidade de pronto atendimento (UPA) na zona Sul, além de um espaço maior para acomodar a comunidade enquanto aguarda para receber remédios da farmácia especializada. Scalco enfatizou que sua prioridade é salvar vidas e criticou o prefeito tucano por ainda perdurar na cidade uma fila de 5 mil pessoas à espera de cirurgia; e 30 mil aguardando consulta.
Na esfera da Educação Infantil, para aplacar um déficit de 4 mil vagas, o liberal informou que concederá voucher (determinado valor monetário) para as famílias decidirem em que instituição de ensino matricularão os filhos. Já Adiló contrapôs, argumentando que esse tipo de voucher foi proposto pelo ex-prefeito Daniel Guerra e seria inconstitucional, e que seu governo está investindo muito em educação. Ressaltou que a PPP (Parceria Público-Privada) da Educação Infantil vai possibilitar a geração de 7,9 mil vagas, ou seja, no futuro, poderá haver sobra de vagas, estima. Enquanto as escolas dessa iniciativa vão sendo construídas, se reeleito, o candidato tucano implantará o projeto Mãe Canguru, com bolsa de R$ 1,2 mil para que as mamães possam ficar com seus bebês no primeiro ano de nascimento.
Nesse ritmo, o debate seguiu até o final, sendo apenas interrompido por 15 minutos, em razão do horário eleitoral.
Acessível à população
Quem não conseguiu assistir ao debate ao vivo, nesta noite, pela TV Câmara Caxias (canal 16 da Claro/NET, site www.camaracaxias.rs.gov.br e redes sociais), poderá conferir nos canais do Legislativo no Facebook e no YouTube, ou neste link: https://www.youtube.com/watch?v=C9L2dZ9UwaU
Chefe da Assessoria de Comunicação Social da Casa, o relações-públicas Marcelo de Gregori agradeceu pela participação dos candidatos no debate. Também reafirmou o compromisso da TV Câmara Caxias com a comunidade, através de conteúdos de qualidade, da pluralidade de ideias e da transparência. “Esses são pilares que norteiam as ações do Parlamento municipal e que nos guiam na missão de oferecer aos cidadãos informações claras e acessíveis, promovendo um espaço de diálogo em prol da construção de uma sociedade mais justa, humana, solidária e participativa”.
O segundo turno deste pleito municipal ocorre no próximo domingo (27/10). Os caxienses poderão ir às urnas das 8h às 17h. Disputam o comando do município desta vez: Adiló Didomenico/PSDB e Edson Nespolo/UNIÃO (Juntos por Caxias, Juntos no Rumo Certo) e Maurício Scalco/PL e Gladis Frizzo/PP (O Futuro é Agora). Conforme registros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), são 347.190 eleitores aptos ao exercício do voto no município.
Confira a equipe da Assessoria de Comunicação que trabalhou na cobertura do debate:
Mediação do debate: Fábio Rausch
Produção: Carol Dall'Agnol e Fábio Carnesella
Redação e assessoria de imprensa: Vania Marta Espeiorin
Digital: Maytê Corlatti
Fotografia: Marines Bertuol
Direção: Marcelo de Gregori e Rafaela Daros
Apoio: OAB - Subseção Caxias do Sul
Intérpretes de Libras: Jéssica de Sant'ana, Priscila Pereira Moreles e Grasiele Pavan
Equipe técnica: Fokuss Telejornalismo
Coordenação da TV Câmara: Rafaela Daros
Chefe da Assessoria de Comunicação Social: Marcelo de Gregori