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Na sessão ordinária desta quinta-feira (14/09), a coordenadora do Núcleo de Especialização em Saúde Mental Coletiva, Margarete Isoton de David, ocupou o espaço de acordo de lideranças do Legislativo, para ressaltar a necessidade de qualificação e debate a respeito das questões mentais. A representante informou que há na UCS uma especialização para poder debater mais sobre a temática da saúde mental, do adoecimento mental e do sofrimento psíquico. Margarete pontuou que a instituição criou essa pós, principalmente, para profissionais da área da saúde e assistentes sociais.
Segundo Margarete, a saúde mental é um tema precioso, pois é possível ver que a população brasileira tem sofrido e adoecido mais por conta de transtornos. A coordenadora apresentou dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) quanto à situação das pessoas nesse segmento. Salientou que, das 10 doenças que causam incapacidade para o mundo trabalho, cinco delas são mentais. Ressaltou também que a família acaba adoecendo junto com quem apresenta transtornos mentais.
Por fim, ela citou o Setembro Amarelo, que abarca a campanha brasileira de prevenção ao suicídio. O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. De acordo com a professora, o Estado do Rio Grande do Sul está entre os cinco com maior índice de suicídio do Brasil. E Caxias do Sul se encontra entre as cinco cidades com maior índice do território gaúcho.