A Associação de Apoio a Pessoas com Câncer (Aapecan) será homenageada com o Prêmio Caxias do Sul no plenário da Câmara Municipal às 19h desta quinta-feira (15/06), a partir de uma proposição do vereador Rafael Bueno, líder da bancada do PDT. A presidente da Aapecan, Marli Larandi, que foi usuária da entidade e depois passou a ser voluntária, falará em nome da instituição, assim como Paulo Vasques, diretor-executivo e fundador.

A entidade fundada em 5 março de 2005 surgiu com a ideia de um grupo de voluntários que faziam atividades para comunidade, hospitais, bairros e associações beneficentes. A missão sempre foi atender, orientar, integrar e fornecer assistências humano-emocional, bem como auxílio financeiro-material a pessoas com câncer em vulnerabilidade social.

Os acolhidos contam com oficinas de pintura, costura, EVA e artesanato, além de sessões de reiki e pilates, aulas de computação, dia da beleza e palestras informativas. A casa tem capacidade para acomodar 16 usuários oferecendo quatro refeições diárias, transporte de ida e volta aos centros de tratamentos ao usuário e seu acompanhante.  
Rafael Bueno justificou a homenagem em razão de a entidade lutar pelas pessoas que estão em tratamento contra o câncer:

"Tive a oportunidade de visitar a Aapecan e constatei o trabalho sério e dedicado da equipe de funcionários e dos voluntários. Ao conversar com os usuários, percebi que eles ficam satisfeitos e agradecidos com esse ótimo atendimento."

A entidade conta com 14 unidades no Estado, sendo que já foram atendidas mais de 26 mil pessoas. Em Caxias do Sul, são mais de 500 cadastros ativos. O atendimento se amplia, além dos usuários, à família.  A entidade oferece amparo de segunda a sexta-feira para paciente e acompanhante, garantindo hospedagem gratuita, quatro refeições, sala de convivência, acompanhamento da equipe técnica e transporte.

Uma boa notícia para após a metade de 2024 é a construção da nova sede da entidade, com previsão de entrega para agosto de 2024. Próximo à Universidade de Caxias do Sul, o espaço terá número maior de leitos (serão 28 vagas, entre usuários e acompanhantes), além de salas para oficinas, palestras, rodas de conversa e atividades de fortalecimento e acolhimento. 

Texto: Jornalista Daniel Corrêa (MTE 12.672)