Uma tentativa de reverter o que chamou de quadro negativo foi explanada pelo secretário municipal de Gestão e Finanças, Cristiano Becker da Silva, durante audiência do Legislativo caxiense, realizada na tarde desta terça-feira (30/05), na Sala das Comissões Vereadora Geni Peteffi. Para ele, o principal problema reside na queda de arrecadação, de 17%, a partir do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O encontro buscou apresentar aos vereadores a prestação de contas do município, referente ao primeiro quadrimestre de 2023. A vice-prefeita Paula Ioris participou da reunião.

Na condução das atividades de hoje, estava a vereadora Tatiane Frizzo/PSDB, presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Fiscalização, Controle Orçamentário e Turismo. Ela acredita que a discussão de hoje ajudará a avaliar o cenário econômico da cidade, com transparência.

Entre outros dados, o controlador-geral do município, Gilmar Santa Catharina, informou que, até abril de 2023, houve um resultado orçamentário ajustado de R$ 188.595.267,49. Apontou uma dívida consolidada de R$ 740.470.390,58 e uma despesa bruta com pessoal de R$ 1.617.028.408,29 (percentual orçamentário de 50,66%, ante um limite máximo de 54%). Em educação, a fatia do orçamento aplicada é de 21,02%, sendo que o mínimo constitucional exige 25%. No caso da saúde, 23,88%, ante o mínimo constitucional de 15%.

Na parte final da audiência, vieram à pauta discussões salariais e previdenciárias, ligadas ao funcionalismo público municipal, que prevê paralisação nesta quarta-feira. Marcou presença no diálogo a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Caxias do Sul (Sindiserv), Silvana Piroli.

Além da vereadora-presidente Tatiane Frizzo/PSDB, integram a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Fiscalização, Controle Orçamentário e Turismo os vereadores Felipe Gremelmaier/MDB, Gilfredo De Camillis/PSB, Maurício Scalco/NOVO e Olmir Cadore/PSDB.