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O presidente da Câmara Municipal de Caxias do Sul, vereador Zé Dambrós, recebeu, na tarde desta quarta-feira (26/04), um pedido da União das Associações de Bairros (UAB), pela adoção do plano original de ocupação da antiga Metalúrgica Abramo Eberle (Maesa/Fábrica 2). O encontro aconteceu na Sala de Reuniões da Presidência da Casa. À frente do grupo, estava o assessor jurídico da UAB, Edio Elói Frizzo, também ex-vice-prefeito municipal (2020) e ex-vereador-presidente do Legislativo caxiense (2008/2009). Dambrós afirmou que analisará como encaminhar a solicitação. Participou, ainda, o vereador Lucas Caregnato, presidente da Comissão de Legislação Participativa e Comunitária.
Frizzo comentou que o cronograma havia sido elaborado em dezembro de 2014, depois de o governo do Estado transferir a Maesa/Fábrica 2 para a municipalidade, com fins de uso público e cultural. No atual momento, está em debate uma proposta da Prefeitura, de parceria público-privada, no modelo de concessão patrocinada. A área possui mais de cinco hectares (52.951,57 metros quadrados), no quarteirão das ruas Plácido de Castro, Dom José Barea, Treze de Maio e Pedro Tomasi, na região central de Caxias.
Além de reforçar a necessidade dos objetivos com vieses públicos e culturais, no processo de ocupação da Maesa, o cronograma culmina no último encaminhamento. Trata-se da reivindicação à União, do tombamento do complexo, no âmbito federal.
O prédio da antiga Maesa/Fábrica 2 data de 1948. Com estilo manchesteriano, abrigou a indústria de fundição da família Eberle, que produzia, entre outros itens, facas, espadas, esculturas, artigos de montaria e de ourivesaria. O projeto de construção coube a Sílvio Toigo e o de concreto, a Gabriel Pedro Moacir.
Também estiveram na reunião de hoje o presidente da Associação dos Amigos da Maesa (AMaesa), Paulo Sausen, e Roberto Nascimento, assessor do deputado estadual Gilberto Pepe Vargas.