O desentendimento entre o vereador Lucas Caregnato/PT e a organização da audiência pública sobre a ocupação do complexo da antiga Metalúrgica Abramo Eberle (Maesa/Fábrica 2) foi trazido pelo parlamentar à tribuna, na sessão ordinária desta quarta-feira (26/04). O parlamentar usou o espaço do grande expediente para comentar o ocorrido, no evento da Prefeitura, na noite de ontem.

O legislador manifestou o seu descontentamento com o tumulto, ocorrido no encontro destinado para o debate da ocupação do espaço cultural. Ele narrou os acontecimentos de acordo com o seu ponto de vista. Segundo ele, a confusão aconteceu quando um grupo de pessoas que queria entrar na audiência foi impedido por não ter se inscrito para participar da reunião, através de um e-mail, disponibilizado pelo site do Executivo caxiense.

Lucas contou que, ao tentar dialogar com a chefe de Gabinete do Prefeito, Grégora Fortuna dos Passos, e com o secretário de Gestão e Finanças, Cristiano Becker da Silva, para autorizarem a entrada do grupo, um dos organizadores disparou agressões verbais e físicas contra ele.  

O petista salientou acreditar que nenhum dos colegas parlamentares presentes gostaria de se encontrar na situação narrada. Ainda destacou que sua fala se dá em nome de um esclarecimento dos fatos.

O vereador comentou alguns dos questionamentos realizados. Para o secretário de Parcerias Estratégicas, Matheus Neres da Rocha, Lucas perguntou o valor que o poder público vai conceder à causa da Maesa, dentro do modelo de concessão patrocinada. Em resposta, o líder da pasta declarou que seriam, aproximadamente, R$ 70 milhões em 30 anos. A questão destinada à secretária do Planejamento, Margarete Bender, foi se o plano geral de ocupação produzido em 2014, que custou R$ 400 mil, seria utilizado. A representante respondeu que deverá ser aproveitado nas diretrizes.