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Felipe Gremelmaier defende política permanente de aferição da diabete de crianças e adolescentes

O vereador propôs à Secretaria da Saúde a aquisição contínua de equipamentos para o controle do tipo 1 da doença


Uma política permanente de aferição da diabete tipo 1 (DM1), junto a crianças e adolescentes cadastrados como pacientes na Secretaria Municipal da Saúde, foi defendida pelo vereador Felipe Gremelmaier/MDB. Na sessão ordinária desta quarta-feira (26/04), o parlamentar contou que, nesta semana, se reuniu com a secretária da pasta, Daniele Meneguzzi, para a apresentação do FreeStyle Libre, um equipamento que simplifica o contínuo processo de medição da glicemia (açúcar acumulado no sangue). O diabético se caracteriza pela insuficiência de insulina, o que pode deixá-lo com altas doses glicêmicas.

De acordo com Felipe, houve receptividade por parte da titular da Saúde, para tentar incluir no orçamento de 2024 uma rubrica que garanta a compra do Libre. Hoje, são 130 crianças e adolescentes naquele cadastro. Em 2022, oito deles foram hospitalizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), devido a complicações da diabete.

O emedebista comparou que, hoje, aparelhos tradicionais demandam em torno de cinco picadas nos dedos. Enquanto isso, o Libre reduz a aplicação para uma em 14 dias, junto ao braço. Passadas as duas semanas, o equipamento precisa ser trocado. Conforme o parlamentar, o custo de aplicação é de R$ 300. Portanto, segundo ele, por mês, cada criança demandaria o investimento de R$ 600.

O vereador explicou que o dispositivo fornece a leitura da variação de glicose, com o uso de aplicativo no próprio telefone celular. Disse que, além da aferição, apresenta setas de tendência, auxiliando na tomada de decisões pelos pacientes ou cuidadores, em tempo real. A proposta de Felipe encontrou acolhida junto aos vereadores Estela Balardin/PT, Gladis Frizzo/MDB, Olmir Cadore/PSDB (presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Casa), Rose Frigeri/PT e Sandro Fantinel/PT.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou que, após 15 anos, 2% dos pacientes diabéticos estarão cegos, de 30% a 45% terão outros problemas de visão, de 10% a 25% desenvolverão problema cardiovascular. Mundialmente, os custos diretos para atendimento variam de 2,5% a 15% dos gastos de cada nação em saúde.

26/04/2023 - 12:25
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a) e Redator(a): Fábio Rausch - MTE 13.707

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