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Ocupação da Maesa volta à tribuna na voz de Bueno

O vereador pedetista usou o espaço do grande expediente para salientar alguns pontos relacionados ao prédio histórico localizado no bairro Exposição


A ocupação do complexo da antiga Metalúrgica Abramo Eberle (Maesa/Fábrica 2) voltou a ser pauta do grande expediente do vereador Rafael Bueno/PDT. Durante a sessão ordinária desta terça-feira (18/04), o parlamentar trouxe a entrevista do ex-prefeito Alceu Barbosa Velho (2013-2016) publicada no Jornal Pioneiro do último sábado (16/04) e reforçou seu posicionamento sobre o projeto.

O pedetista abriu a manifestação contando sobre todas as ações propostas para a utilização da estrutura, como as visitas, abraços simbólicos ao prédio, cartilhas e feiras. Ele disse se manifestar em tom de desabafo, pois algumas pessoas e entidades estariam usando o partido e mandato para questionar seus posicionamentos. Destacou que não é obrigado a concordar com tudo, ou com o partido.

Bueno fez uma linha do tempo da luta pela apropriação da Maesa. Salientou que o projeto cultural é fruto de muita luta da Prefeitura, da Câmara Municipal, da União da Associações de Bairros (UAB), da Frente Parlamentar "A MAESA É NOSSA", presidida por ele, e do ex-prefeito Alceu Barbosa Velho. Explicou também que esse debate tomou outras proporções, sendo uma pauta de Caxias do Sul.

O legislador comentou a entrevista de Alceu, intitulada “Poder público tem que dar as caras”. Ele leu uma parte do texto que se refere ao plano de uso original do prédio. Nesse sentido, Bueno explicou que o único ponto de divergência do objetivo anterior com o atual é a forma de concessão. Na época, era previsto que a prefeitura iria financiar a reforma, mas, ao longo dos debates, ficou claro que isso é impossível, avalia o pedetista, concordando com a concessão patrocinada, que divide os custos entre parceiros, público e privado. Nesse modelo, que está sendo analisado atualmente, se prevê um custo R$ 115 milhões investidos pelo parceiro privado e R$ 21,5 milhões pelo município, conforme etapas. No total, envolve 136,5 milhões para reformas do prédio.

O pedetista afirmou que o plano de uso do espaço continua sendo pensado de forma comunitária e para todos, assim como na sua origem. Ainda reforçou: “Quando me posiciono aqui, ou na imprensa, não me posiciono no senso comum, eu pesquiso, estudo, ouço especialistas e pessoas, e busco entendimento”.

Por fim, afirmou que, talvez, a Maesa não seja ocupada como o PDT deseja, mas como Caxias precisa. 

18/04/2023 - 14:13
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861
Redator(a): Manuelli Luise Boschetti

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