Dificuldades no cotidiano de sala de aula e caminhos para uma escola mais segura foram assuntos analisados pela vereadora Rose Frigeri/PT, durante a sessão ordinária desta quarta-feira (12/04). A parlamentar acredita que recentes casos de violência escolar, pelo Brasil, são reflexos do conjunto da sociedade.

De acordo com Rose, o colégio é o espaço para trocas de legados, formação das novas gerações. Alertou que os ataques vão no sentido da destruição desses princípios. “Hoje, há isolamento, competitividade. Por vezes, a conversa com o colega é substituída pelo manuseio de aparelhos celulares. Temos que fazer frente ao individualismo”, ponderou. Ela referiu que, em Maquiné, um menino de 14 anos fazia parte de uma rede virtual, articulada no Paraná, com bandeiras em defesa do nazismo e do fascismo, simulacros de armas.

A petista citou uma pesquisa dos Estados, de 2019, que revisou 179 tiroteios em escolas, entre 1999 e 2018, concluindo que manter guardas armados, câmeras, interfone, detectores de metais, botão de pânico, no ambiente escolar, não diminuiu os ataques. “Mas, isso não significa o desestímulo a esses tipos de medidas. Só não pode ser o único caminho. Temos que pensar em ações mais amplas, na sociedade”, observou.