A preocupação com o crescente aumento de taxas, na economia, permeou a manifestação do vereador Adriano Bressan/PTB, na sessão ordinária desta terça-feira (04/04). O parlamentar classificou a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como desgoverno, nos primeiros cem dias. Demonstrou preocupação a elevação dos preços dos medicamentos, os quais, segundo ele, subiram 5,6% nas farmácias, neste início de mês, juntamente com a taxa de desemprego, sendo que o salário mínimo teria subido apenas 1,4%, sem acompanhar as necessidades do trabalhador.

Na ótica de Bressan, a União faria uso do que chamou de regalias, seja em hotéis ou por meio da criação de 14 ministérios. Salientou que a conta é paga pelo povo, de um modo geral. O vereador Maurício Scalco/NOVO disse concordar com as preocupações do colega.

De acordo com o petebista, as reduções nos preços dos combustíveis, que foram prometidas durante o processo eleitoral, não se tornaram realidade. Ressaltou o aumento de 10% no valor do frete, segundo estimam empresas de transporte. Como consequência, aumentaria o custo dos alimentos.

Bressan comentou que, assim como o diesel e o GLP (gás de cozinha), a gasolina e o etanol terão mudanças na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), a partir de julho, tendo um preço fixo para o país. Quanto ao diesel e ao GLP, essas mudanças entraram em vigor no último sábado.

Ao término do seu pronunciamento, Bressan relatou estar desapontado com as promessas de campanha, feitas nas últimas eleições, pelo presidente Lula e pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, principalmente em relação à cobrança do ICMS.