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Tatiane Frizzo divulga trabalho da Casa de Apoio Viva Rachel

A parlamentar usou o espaço do grande expediente para reforçar a importância dos serviços de assistência para a mulher em Caxias


A vereadora Tatiane Frizzo/PSDB usou o espaço do grande expediente da sessão ordinária desta quinta-feira (09/03) para divulgar o serviço de acolhimento a mulheres vítimas de violência doméstica chamado Casa de Apoio Viva Rachel.

A parlamentar apresentou um vídeo realizado pela organização, com o depoimento de mulheres que passaram pela casa. Tatiane explicou a trajetória das conquistas pela proteção das vítimas de violência doméstica.

Ela conta que, em 1988, as mulheres caxienses, organizadas em pastorais, partidos políticos, sindicatos e movimentos populares, conquistaram a delegacia para mulher. Na época, elas também lutaram por uma casa abrigo para mulheres que não interrompiam o ciclo de violência porque não tinham um lugar seguro para ficar ou uma rede de apoio no processo de desvinculação com o agressor.  

Outra iniciativa foi viabilizada pela gestão municipal, através da lei municipal n° 5055, de 11 de janeiro de 1999, criando a Coordenadoria da Mulher. O objetivo inicial era promover, coordenar e executar políticas públicas de gênero no município. Em março do mesmo ano, é então inaugurada a casa de acolhimento que leva o nome da advogada, feminista, vereadora pelo PDT, e primeira presidente mulher da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, Rachel Calliari Grazziotin (1983-1988).

Atualmente, o serviço da casa de acolhimento Rachel Grazziotin é vinculado à Secretaria Municipal de Segurança Pública e Proteção Social, através da Coordenadoria da Mulher, e com amparo da Fundação de Assistência Social (FAS). A gestão é do Projeto Mão Amiga.  

Localizada em local sigiloso, a residência conta com 10 profissionais, sendo cinco educadoras sociais, uma psicóloga, uma assistente social, um auxiliar administrativo, auxiliar de serviços gerais e uma coordenadora. A entidade acolhe e atende mulheres e filhos menores de 18 anos, com capacidade para 15 pessoas em situação de violência doméstica e familiar com risco de morte que necessitem de apoio, segurança, proteção e/ou uma escuta qualificada.

A tucana também divulgou os progressos conquistados com a criação da Coordenadoria da Mulher, na busca de garantia de direitos, medidas protetivas e urgência, esclarecimento e encaminhamento na rede de atendimento especializado, incluindo acompanhamento psicossocial e jurídico, durante o acolhimento. Também há atendimentos individuais ou em grupo que ajudam a refletir na construção de um novo projeto de vida, garantindo a integridade física, psicológica e moral.

Tatiane orientou sobre como acontece o acolhimento da casa. O acesso ocorre via Centro de Referência para a Mulher (CRM), mediante registro da violência. Quando as usuárias se desligam da casa de acolhimento, saem com encaminhamentos, contatos e orientações para a construção de um plano de vida.

Os vereadores Juliano Valim/PSD, Lucas Diel/PDT, Marisol Santos/PSDB e Rose Frigeri/PT, em aparte, parabenizaram a colega parlamentar por sua manifestação.

09/03/2023 - 12:21
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861
Redator(a): Manuelli Luise Boschetti

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