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Crise no meio ambiente é pauta na Câmara Municipal

Informações sobre desmatamento, incêndios e COP22 foram apresentadas pelo vice-presidente da Fundação de Estudos Econômicos, Culturais e Históricos do RS, Aquilino Dalla Santa Neto


Informações sobre crise do meio ambiente, desmatamento, incêndios e Conferência das Nações Unidas para a Mudança Climática (COP) de 2022 foram expostas durante a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Caxias do Sul, nesta quarta-feira (30/11). A Fundação de Estudos Econômicos, Culturais e Históricos do Rio Grande do Sul, representada pelo vice-presidente Aquilino Dalla Santa Neto, apresentou dados e números que, de acordo com ele, mostram a situação preocupante que o Brasil se apresenta na questão ambiental.

Segundo Aquilino, a população não honra as lutas do passado em prol da preservação ecológica. Lembrou do manifesto “Amazônia para sempre”, de 2009, que reforça a importância da preservação da área. Destacou o artigo 255 da Constituição Federal, numa referência ao direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado.

Em seguida, apontou como consequências do desmatamento: o aquecimento global, o desequilíbrio climático e o esgotamento da biodiversidade. Ainda mencionou os efeitos do degelo, como liberação de bactérias, de resíduos radioativos e de metano e de carbono na atmosfera.

Após, o representante informou quais são as metas da COP22, entre elas: criar de um mecanismo financeiro específico para perdas e danos; ampliar o apoio para medidas de adaptação; fortalecer metas nacionais de redução de emissão de gases; garantir financiamentos climáticos; avançar no Balanço Global; e colocar em prática os compromissos climáticos.

Nos números, Aquilino apresentou a distribuição da população indígena, contando com mais 379 mil pessoas nas cidades e no campo e mais de 517 mil em terras indígenas brasileiras. Lamentou os altos índices de mineração ilegal e dos desmatamentos em terras indígenas. “Dados do Sistema de Alerta de Desmatamento apontaram que, de janeiro a setembro de 2022, a área de floresta derrubada na Amazônia Legal atingiu 9.069 quilômetros quadrados, um número quase oito vezes maior que a cidade do Rio de Janeiro”, quantificou ele.

Os vereadores demostraram atenção ao assunto e reforçaram a importância da pauta. “O Aquilino traz uma preocupação mundial, que muitas vezes passa despercebida”, pontuou Zé Dambrós/PSB. Já o vereador Olmir Cadore/PSDB destacou os números do desmatamento que, de acordo com ele, é o fator que mais preocupa a população. Os parlamentares Lucas Caregnato/PT, Renato Oliveira/PCdoB e Velocino Uez/PTB ratificaram a relevância das discussões e de atitudes voltadas aos cuidados ambientais.

30/11/2022 - 11:18
Assessoria de Imprensa
Câmara Municipal de Caxias do Sul

Editor(a): Vania Espeiorin - MTE 9.861
Redator(a): Bruna Alves Giusti

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