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O vereador Rafael Bueno/PDT usou o espaço do grande expediente desta terça-feira (29/11) para relatar a sua participação no 13º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Abrascão 2022), em Salvador, na Bahia. Além disso, o parlamentar comentou sobre a ocupação do espaço no prédio da antiga Maesa.
Bueno citou debates em que participou no Abrascão e as reflexões extraídas do encontro. Questionou falhas da saúde pública, em Caxias do sul. Informou que o Sistema Único de Saúde (SUS) foi muito elogiado no evento por autoridades de outros países.
O parlamentar aproveitou a tribuna para salientar pontos que precisam de atenção, principalmente na saúde primária. Ele reforçou a necessidade de fortalecer o primeiro nível de cuidado, que geralmente é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).
Segundo o vereador, uma das causas do inchaço na saúde municipal é o acúmulo de pessoas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), buscando por um atendimento que poderia ser realizado nas UBSs. Ele reforça que a atenção primária tem que ser prioridade para entender os que mais precisam, usando tecnologias que favoreçam e ajudem na comunicação, evitando que os moradores se desloquem dos seus bairros.
“As pessoas precisam de um tratamento humanizado, de uma UBS completa que tenha todo o elo entre as profissões”, comenta.
Por fim, o legislador comemorou a previsão de primeira grande ocupação do espaço da Maesa que deve ocorrer nas próximas semanas, ainda sem data marcada. Uma parte da estrutura será destinada para a sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), que atualmente atende na Perimetral Oeste, no bairro Cinquentenário, numa locação que custa R$ 26 mil mensais aos cofres públicos.
Ele conta que, para a reforma do espaço serão desembolsados cerca de R$ 1,4 milhão, a maior parte da verba proveniente de pagamentos de acordos sobre multas ambientais.
Ainda nesse assunto, Rafael pediu mais atenção para o espaço, comentando que seria um excelente lugar para estabelecer um mercado público que fomentaria a cultura e a economia caxiense. Ele usou como comparação o mercado público de Salvador, onde cerca de 80% dos turistas visitam e fazem compras. O local conta com 8 mil metros quadrados. Ele destaca que a estrutura da Maesa é muito maior, possuindo 53 mil metros quadrados que poderiam ser destinados não apenas para um mercado, mas para diversos outros fins.