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O vereador Velocino Uez/PTB usou o espaço do grande expediente, na sessão ordinária desta quarta-feira (16/11), para comentar sobre a reunião pública, realizada pela Comissão de Agricultura, Agroindústria, Pecuária e Cooperativismo, na última sexta-feira. Ele também relatou os problemas no abastecimento de água, em localidades mais afastadas.
O parlamentar lembrou que, na sexta, houve a apresentação do estudo, realizado pelo Serviço Autônomo Municipal de Esgoto e Água (Samae), que mapeou os domicílios rurais e as formas de abastecimento de água na cidade. Estava presente também a representante da MetSul Meteorologia, que realizou um prognóstico de chuvas para o verão 2023.
Segundo ele, a apresentação foi muito importante para demonstrar a evolução na distribuição de água para o interior do Município e pontuar que ainda tem muito a ser feito, pois, em muitas localidades, a falta de abastecimento hídrico é uma realidade muito preocupante. Ele salienta que, além da água para consumo próprio, os agricultores precisam abastecer os animais e o plantio.
O legislador ressaltou que o Samae tem feito um ótimo trabalho, mas há comunidades que ainda não contam com o fornecimento básico de água. Um dos motivos é que muitas das estradas que dão acesso a essas localidades não são reconhecidas como públicas, pela Secretaria Municipal do Planejamento (Seplan), o que impossibilita o trabalho da empresa de fornecimento de água.
O petebista comentou que as solução para esses problemas começa de cima para baixo, sendo necessário o reconhecimento das vias pela Seplan, para que o Samae possa realizar as suas obras. Ele reforça que as secretárias tem que trabalhar sintonizadas.
Velocino também enfatizou que o problema no abastecimento reflete tanto em relação à rotina dos moradores, quanto na dinâmica das produções, encarecendo hortaliças e frutas, que vão para os mercados.
A vereadora Gladis Frizzo/MDB atentou que é responsabilidade da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural encaminhar as demandas dos agricultores para os devidos órgãos. Ela ainda evidenciou que o problema é consequência de uma corrente: se as estradas não estão em boas condições, não tem como levar água para os moradores do Interior; se estas não são reconhecidas como públicas, não tem como a Secretaria de Obras realizar melhorias.