O Parlamento caxiense realiza, nesta sexta-feira (07/10), às 10h, um CinePlenário em homenagem ao artista e ex-vereador Bruno Segalla. Nessa data, o também líder sindical completaria 100 anos.  Diante do acervo de esculturas e do legado político deixado por Segalla, a Mesa Diretora promove essa ação, que consiste na transmissão do documentário As Mãos de Bruno Segalla, seguida de bate-papo com os produtores do filme e familiares de Segalla.  A iniciativa, que tem a mediação da presidenta da Câmara, vereadora Denise Pessôa/PT, é aberta a toda a comunidade. Além da presidenta Denise, integram a Mesa Diretora 2022: Tatiane Frizzo/PSDB (1ª vice), Velocino Uez/PTB (2º vice), Zé Dambros/PSB (1º secretário) e Clóvis de Oliveira/PTB/Xuxa (2º secretário).  Farão parte da mesa de bate-papo também, o diretor da obra, Samuca Bovo, a fotógrafa Janete Kriger, e uma das filhas e uma das netas de Segalla: Bianca Segalla Reichert e Patricie Segalla de Bitencourt, respectivamente.

Bruno Segalla nasceu em Caxias do Sul no dia 7 de outubro de 1922. Começou a vida profissional na antiga Metalúrgica Eberle, aos 13 anos. Era habilidoso no manuseio de metais e tornou-se gravador de medalhas. Paralelamente à atividade metalúrgica, tinha capacidade de mobilização. Segalla assumiu o comando do Sindicato dos Metalúrgicos em 1957. Seis anos depois, liderou a maior greve de Caxias envolvendo 8 mil trabalhadores. Contrário à ditadura militar, foi preso político em 1964 e em 1974. Também foi vereador no município como titular de 1956 a 1959 (III Legislatura), pelo Partido Social Progressista (PSP), e suplente na legislativa seguinte (IV, de 1960 a 1963). Elegeu-se, ainda, suplente de deputado estadual em 1963, pela Aliança Republicana Socialista (ARS).

O talento manual e artístico o levou a esculpir e deixar para a história da cidade muitas obras, como a escultura Direitos Humanos, que se encontra no prédio da Câmara; Instinto Primeiro, localizada na Praça Dante Alighieri; e o Monumento Jesus 3º Milênio, nos Pavilhões da Festa da Uva. Considerado um dos melhores medalhistas do país, fez trabalhos, inclusive, para a Casa da Moeda do Brasil. Cunhou, por exemplo, a medalha da Eco 92 e a medalha da inauguração do Banco do Brasil em Milão, além de medalhas para a Festa da Uva de Caxias do Sul. Segalla morreu em 14 de agosto de 2001, aos 78 anos de idade, vítima de uma fibrose pulmonar. Foi casado com Almira Segalla com quem teve cinco filhos.

PROGRAME-SE:

CENTENÁRIO DE BRUNO SEGALLA
CinePlenário – As Mãos de Bruno Segalla
Data: 7 de outubro de 2022 (sexta-feira)
Horário: 10h
Local: Plenário do Legislativo caxiense (Rua Alfredo Chaves, 1323, bairro Exposição)
Acesso: Gratuito