O vereador Rafael Bueno/PDT visitou na tarde desta quinta-feira (1º/09) as obras do Recanto da Compaixão Frei Salvador, no antigo prédio do INSS, em São Pelegrino, que abrigará 125 idosos carentes. O ritmo é satisfatório, mas faltam cerca de R$ 7 milhões para garantir a conclusão dos trabalhos, inicialmente previstos para novembro de 2023. Bueno preside a Frente Parlamentar em Defesa da Construção do Lar pelo Legislativo, mas há preocupações com a obra.

O pedetista foi recebido pela arquiteta responsável pelo projeto, Vívian Biazus, que explicou o andamento dos trabalhos. Atualmente, estão em três frentes principais: áreas elétrica, hidráulica e civil. Um dos fatores que causa preocupação são casos de furtos e vandalismo que vêm ocorrendo.

"Busquei emendas parlamentares para serem utilizadas de alguma forma, mas acredito que é preciso que a população e empresários se engajem mais em relação às doações, que vêm se escasseando, e é preciso encontrar alternativas para que a segurança seja ampliada", destacou Bueno.

Para o vereador, o Lar é a maior obra assistencial de Caxias do Sul das últimas décadas, por isso o esforço tem de ser de todos. Ele voltará a tratar o tema de forma mais incisiva nos próximos dias na Câmara Municipal.

"Falamos muito em escolinhas para crianças, mas temos que analisar também como nossos idosos terão de enfrentar seus últimos anos, já que muitos são abandonados, não têm mais familiares nem condições financeiras. Por isso, essa obra é uma das nossas grandes prioridades."

O projeto - A obra do Compaixão Frei Salvador foi idealizada pela Associação Mão Amiga, presidida pelo Frei Jaime e autorizada pela Lei Municipal 8.498/2020, depois de aprovada a concessão de uso por 10 anos. Será construída uma área de 398,90 metros quadrados, que irão se somar aos 3.320,95 metros quadrados existentes.

As doações para contribuir com as melhorias e adequações do espaço podem ser feitas por meio de um carnê disponibilizado pela organização fundadora. Basta entrar em contato com o número (54) 9 8410.0101.

Texto: Daniel Corrêa