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Situação das merendeiras, atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e o déficit financeiro do Hospital Geral (HG) foram as principais pautas no grande expediente da vereadora Estela Balardin/PT. Ela se pronunciou durante a sessão ordinária desta quarta-feira (27/07).
A parlamentar trouxe para a tribuna a situação das merendeiras terceirizadas contratadas em 2015 pela empresa FA, que desde 2018 faliu e não realizou o acerto salarial com as trabalhadoras. Segundo ela, são 166 trabalhadoras que esperam pelo pagamento. Contou que a única resposta que a Procuradoria-Geral do município trouxe foi a que o processo está parado, pela falta de documentação de cinco funcionárias.
O outro assunto tratado pela vereadora foi o atendimento nas UBSs. De acordo com ela, além da falta de pediatras, o tempo de espera e a dificuldade de horários, o atendimento para com as mães que esperam com seus filhos doentes está cada vez mais precário. Ressaltou que o atendimento às mulheres que estão com suas crianças tem que ser humanizado. Pediu que o Executivo olhasse para esse problema.
Estela relatou a visita que realizou ao Hospital Geral e as manifestações sobre a dificuldade em manter a instituição, depois da aprovação da emeda constitucional 95, que retirou R$ 22 bilhões da área da saúde. Conforme as informações repassadas, o déficit do HG nesse primeiro semestre ultrapassa os R$ 6 milhões.
A petista apresentou os números de espera para procedimentos. Disse que, atualmente, mais de 82 pessoas esperam para entrar no hospital e outras 200 aguardam por cirurgias cardíacas e oncológicas.