A precariedade das rodovias da Serra gaúcha foi alvo de críticas do vereador Maurício Marcon/PODEMOS, na sessão ordinária desta quarta-feira (04/05). Ele solicitou providências junto à empresa licitada pelo governo do Estado, para a manutenção. Lamentou buracos pela Rota do Sol (RSC-453), sobretudo nas imediações de Ana Rech. “Aquelas crateras viram reservatórios de água. Os deputados estaduais por Caxias do Sul precisam requisitar uma investigação sobre o trabalho da empresa. Esses buracos poderão ocasionar a morte de mais pessoas. Jogar asfalto em cima do buraco não adianta”, observou.

Os vereadores Gilfredo De Camillis/PSB, Olmir Cadore/PSDB, Ricardo Daneluz/PDT, Sandro Fantinel/PATRIOTA e Zé Dambrós/PSB se manifestaram em concordância com as ponderações de Marcon. Para Daneluz, o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER-RS) deveria fiscalizar melhor as empresas licitadas de manutenção. De Camillis considerou insuficientes as operações tapa-buracos e disse que terceirizadas da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos e do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) também estaria prestando um serviço vergonhoso.

Dambrós sugeriu que o governo estadual firmasse um contrato com a Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul (Codeca), para resolver demandas locais de manutenção, nas rodovias. Cadore acredita que poderia ser alterado o critério de escolha das empresas licitadas, porque, para o tucano, priorizar o menor preço costuma vir agregado com uma baixa qualidade, em trabalho prestado.

Ao término do seu pronunciamento, o vereador Marcon referiu recente matéria da CNN, sobre a educação no país. Entre outros dados, mencionou que, ao longo da pandemia da Covid-19, subiu em 66% o número de crianças que não sabem ler e nem escrever. Hoje, seriam 2,4 milhões delas, em 6 e 7 anos de idade, analfabetas.