O vereador Maurício Marcon/PODEMOS trouxe para o grande expediente desta terça-feira (29/03) posição favorável ao teto de gastos no serviço público e também fez um discurso contrário a narrativas petistas. Na tribuna, leu e explicou pontos de divergência com a ideologia do PT, contrariando decisões de governos ligados à sigla.

O parlamentar detalhou a emenda constitucional 95, originada pela proposta de emenda constitucional (PEC) 241, assinada pelo ex-presidente Michel Temer/PMDB (2016-2018) e conhecida como a PEC do teto de gastos. Segundo ele, o projeto foi uma necessidade do então presidente, já que limitou despesas do Planalto.

Conforme Marcon, a intenção da matéria é impedir que o governo gaste mais do que arrecada. O vereador observa que o fim da emenda é constantemente sugerido pela bancada do PT. Entretanto, em sua opinião, é necessário que ela permaneça, pois, quando uma pessoa gasta mais do que ganha, muitas vezes, acaba tendo de recorrer a empréstimos para pagar as dívidas. E, em relação a poderes públicos, a lógica acaba sendo a mesma, avalia.

Marcon também comparou a economia do Brasil em 2016 com países emergentes como o México no mesmo ano. Fez analogias, ainda, entre o que denominou “desastre do governo Dilma Rousseff/PT (2011-2016)” com a grande depressão de 1929, quando problemas do mercado financeiro norte-americano levaram à queda da bolsa de valores nos Estados Unidos e repercutiram no mundo todo, derrubando os principais mercados de ações. Segundo o vereador, o governo da ex-presidente foi mais devastador que a crise da década de 1920.

Por fim, ressaltou a importância do seu discurso para que as pessoas conheçam a história e não repitam os mesmos erros.