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A falta de diálogo entre os representantes da Universidade de Caxias do Sul e os manifestantes do movimento estudantil na ocupação no bloco das humanidades foi a principal pauta no grande expediente da vereadora Estela Balardin/PT, na sessão ordinária desta quinta-feira (17/03). A parlamentar manifestou a reprovação em relação as medidas tomadas para conter os protestos dos estudantes.
A manifestação que tem como objetivo a preservação do bloco H para a área das humanidades, teve início no dia 08 de março após uma assembleia dos estudantes. Os protestos começaram quando a Universidade declarou a intenção de transformar o espaço em um laboratório para o curso de medicina. A ação foi barrada por uma liminar no dia 12 de maio, que pedia desocupação do prédio até o dia 13 de março e foi imediatamente acatada pelos manifestantes.
Estela fala que é a primeira vez que o movimento estudantil não foi respeitado “Nunca na história da Universidade de Caxias do Sul isso tinha acontecido. Sempre foi dialogado e respeitado as ações do movimento estudantil”. A parlamentar ressaltou que a ocupação só se deu início depois de diversas tentativas de diálogo com a Fundação UCS (FUCS) e reitoria.
A resolução da situação foi a cedência do 3° andar para a criação do laboratório, mantendo 1° e 2° para a área das humanidades e diretórios acadêmicos presentes. A petista comenta também que os cursos que ocupam o bloco são muito importantes para o desenvolvimento geral do município, sendo um desses o curso de assistência social que vem formando assistentes que atuam nas mais diversas áreas de vulnerabilidade social.
Por fim, a Estela convidou todos os presentes e telespectadores para a aula pública que acontece nesta quinta-feira, às 18h45 em frente ao Bloco H na Universidade de Caxias do Sul.
Além do tema educação, a vereadora relatou a situação da unidade de pronto atendimento (UPA) da região central nas consultas pediátricas. A falta de profissionais e as consultas limitadas geram o sofrimento de crianças e pais. A parlamentar conta que, em visita aos estabelecimentos, presenciou o sofrimento de mães e crianças que aguardavam por uma consulta e pediu apoio aos colegas vereadores na resolução da questão.