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A diretora da Vigilância em Saúde do município de Caxias do Sul, Juliana Argenta Calloni, utilizou o acordo de líderes para salientar a necessidade de se combater o aedes aegypti, mais conhecido como o mosquito transmissor da dengue. Na sessão desta quarta-feira (09/03), Juliana alertou sobre a infestação do inseto no município de Caxias do Sul. Conforme a profissional, já existem casos de pessoas contaminadas. De acordo com Juliana, além da dengue, o aedes aegypti é o grande responsável pela transmissão de zikavírus e da febre chikungunya.
No ano de 2021, foram identificados 209 focos do mosquito na cidade. Já neste ano de 2022, até o momento, existem 203 focos. A maioria está concentrada em 28 bairros. Segundo Juliana, a situação é bem preocupante, já que grande parte dos ovos dos mosquitos está sendo localizada em residências.
Hoje, o ovo do mosquito consegue sobreviver em um ambiente sem água por 450 dias. E, basta chover, para que o inseto se desenvolva.
A diretora destacou que estão sendo feitos trabalhos educativos, mas que é preciso auxílio da população. “A situação é bem grave. Precisamos de toda a ajuda da comunidade no combate ao mosquito”, solicitou.